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segunda-feira, maio 26, 2014

O 'Não Voto!' venceu largamente estas eleições

O símbolo do Movimento Partido da Terra

O António Maria mais do que acertou, outra vez ;)


Algum pirata a soldo de muitos desesperados apagou no canto superior direito deste blogue a sondagem que publicámos no dia 18 de maio. Mas de nada lhes valeu. 


A nossa micro-sondagem só pecou por prudência. Afinal, foram bem mais do que 50% (65.34%) os que VOTARAM NÃO, ou NÃO VOTARAM, ÚTIL, contra a partidocracia que nos trouxe à desgraça. 

O MPT e Marinho Pinto são a grande novidade esperada destas eleições, para a qual defendemos taticamente, recorde-se, uma ABSTENÇÃO EXEMPLAR. Rui Moreira, cujo triunfo também vaticinámos e defendemos, foi a incrível surpresa das anteriores eleições. 

O MPT está nas melhores condições (1) para provocar um efeito de bola neve na necessária e urgente mudança que é preciso provocar nesta DEMOCRACIA CAÍDA EM DESGRAÇA. Com o BE arrumado, e o PS a boiar na sua própria sopa de pedras, que há muito fede, pode finalmente surgir um partido de mudança: ecologicamente consciente (mas não primário, nem ingénuo), ativamente anti-corrupção, à direita da 'esquerda' e à esquerda da 'direita', pragmático na ideologia e na ação política, promotor da descentralização e autonomia responsável dos poderes, europeísta atento, e intransigente na defesa do trinómio estado-nação-liberdade.

Quanto aos ladrões da 'direita', em geral pobres diabos a soldo dos gangues internacionais, que querem apropriar-se dos rendimentos e da propriedade das classes médias e remediadas através do FASCISMO FISCAL, está na hora de expor a sua falta de vergonha, corrupção e arrogância. Como? Simplesmente através da observação independente da realidade que nos rodeia e ameaça, de demonstrações racionais sobre as grandes decisões que é preciso tomar, recorrendo certamente à Justiça quando  for preciso e, finalmente, convocando os votos da cidadania para algo que valha a pena!


Uma democracia onde votam menos de 50% dos eleitores, e onde os partidos eleitos não chegam a congregar 30% do eleitorado não é uma democracia plena, mas sim, uma democracia aprisionada pela burocracia, pela nomenclatura corporativa e pela partidocracia que há demasiado tempo governam em nome do povo, sem o representar verdadeiramente. 

As duas últimas eleições e as próximas Legislativas serão certamente razões de peso para convocar um referendo constitucional sobre o regime falido e insolvente que nos legaram os alegres partidos da nomenclatura demopopulista que ainda não percebeu o estado comatoso em que deixou Portugal. 

É preciso mudar! 
E para mudarmos mesmo só convocando uma NOVA CONSTITUINTE!




NOTAS
  1. A janela de oportunidade que estas eleições abriram poderá, no entanto, fechar-se rapidamente se o MPT tardar em chamar ao seu seio os inúmeros grupos mais ou menos organizados que anseiam por uma democracia claramenrte responsável, transparente e participativa. O MTP pode e deve ter como objetivo tornar-se a terceira força política e partidária do país nas próximas eleições. Mas para tal terá que atender menos aos namoricos de Sócrates ou dos farrapos do Bloco, e alimentar-se do verdadeiro humus da democracia, que por toda a parte ressoa de energia inteligente em busca de um cadinho de honestidade e coragem. Sejamos, por um dia, otimistas!

 

sábado, maio 24, 2014

Não votar é útil !

"O voto não é um cheque em branco", disse Seguro / Marcos Borga

80 medidas a pataco? Bastam 10 para mudar o regime!


Seguro assume 80 compromissos com o país
No encerramento da Convenção Novo Rumo, o líder do PS apresentou as linhas gerais do seu futuro programa de Governo.
Cristina Figueiredo | 21:00 Sábado, 17 de maio de 2014 | Expresso.
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Das 80 medidas a pataco do vigário do PS ninguém fala, porque não existem. Mas o pascácio inseguro revelou uma preocupação clara: anda nervoso por causa da abstenção, e disse: "A abstenção é que deixa tudo na mesma". Não deixa! Só mesmo a abstenção poderá criar condições sociais para uma alteração democrática deste regime demo-populista corrupto que conduziu Portugal à desgraça mais completa dos últimos 50 anos!

Há três dinâmicas que podem favorecer claramente uma reforma saudável da nossa democracia doente e falida:
  1. uma enorme abstenção (os votos brancos e nulos continuam a favorecer o status quo)
  2. a eleição de António Marinho Pinto, a par do afastamento do Bloco de Esquerda do parlamento europeu (os estalinistas e trotsquistas que mandam no Bloco odeiam o euro e, no fundo, também odeiam a União Europeia, não é verdade?)
  3. e um empate técnico entre os principais responsáveis pela ruína do país: PS, PSD e CDS.
Já no que se refere à discussão de um plano de ação para reformar o sistema político que nos trouxe até aqui, bastam 10 medidas, nehuma delas coincidente, aliás, com a prédica aldrabada do senhor Seguro.
  1. cortar nas rendas devoristas da corja rendeira da energia, parando a construção das barragens inúteis, e fornecimentos mínimos de energia elétrica e água gratuitos a todas as famílias insolventes;
  2. ligar Portugal a Espanha e ao resto da Europa por via férrea, com ligações prioritárias a Madrid-resto de Espanha, Salamanca-San Sebastian-França e Vigo-Galiza;
  3. renegociar todas as PPP e renacionalizar o que for preciso em nome da sustentabilidade económica e financeira do país;
  4. controlar de forma efetiva e preventida bancos e especuladores financeiros;
  5. eliminar as gorduras do estado, nomeadamente através da transparência e responsabilidade administrativa;
  6. impedir o fascismo fiscal que ameaça destruir a sociedade portuguesa;
  7. defender a qualidade e eficiência dos serviços de educação e saúde públicos;
  8. descentralizar a administração pública, concentrar os governos municipais (cidades-região de Lisboa e Porto) e reforçar as competências e meios das juntas de freguesia;
  9. desburocratizar a economia;
  10. rever a Constituição em tudo o que é excesso de ideologia e excesso de doutrina que competem aos programas de governo, e no que diz respeito à melhoria radical do sistema de representação democrática, reduzindo drasticamente a importância da partidocracia no regime.