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quarta-feira, abril 30, 2014

O desastre energético anunciado, por Nicole Foss





A pulverização das sociedades está a acontecer neste preciso momento!


Royal Dutch Shell Profit Falls Less Than Expected

Profit Fell 44% From a Year Earlier, but Investors Feared Worse
By Justin Scheck, Wall Street Journal
Updated April 30, 2014 10:21 a.m. ET

LONDON—Royal Dutch Shell PLC said on Wednesday that its first-quarter profit fell 44% from a year earlier on a $2.86 billion asset-impairment charge largely for refineries in Asia and Europe.

However, revenue and profit declines in its energy production and refining businesses were smaller than some investors expected, sending its shares higher following the earnings announcement. They finished up 3% at £2,347 ($3,949).
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Nesta longa entrevista da fundadora The Automatic Earth, ao Collapse Cafe, Nicole Foss faz uma avaliação realista e muito preocupante da situação energética e financeira mundial.

Depois de ouvi-la, reitero a algumas das minhas recomendações:

Primeira e principal recomendação: abandonar todas as soluções TOP DOWN financeiramente pesadas, complexas e, no fundamental, ilusórias. Apostar em soluções BOTTOM UP, financeiramente sustentáveis, descentralizadas, locais, comunitárias, com base na implementação de sistemas democráticos simples e sem partidos.

Segunda recomendação: aproveitar as redes sociais para cortar caminho no uso de soluções locais experimentadas assistidas pelo poderoso rizoma de inteligência coletiva em rápida expansão e à margem das lógicas burocráticas e predadoras em evidente colapso.

No caso português: TODO O PODER ÀS FREGUESIAS  e formação imediata das cidades-região de Lisboa e do Porto.

Existe algum potencial problema de integridade política do território português? Sim, existe. E poderá tornar-se explosivo se persistir uma lógica centralista e de rapina fiscal e financeira no preciso momento em que os centros deixaram de poder sustentar-se a si próprios, quanto mais as periferias.

Nota preocupante: a desintegração regional da Espanha é praticamente inevitável.