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sexta-feira, junho 29, 2012

Ryanair trash?

 

Ryanair trash? Onde está a supervisão?!!!

Pode ou não um governo europeu exigir esclarecimento oficial das entidades reguladoras e de segurança aérea europeia sobre as alegações deste vídeo? Pode e deve! E também deve avisar as companhia europeias e não europeias que os níveis de segurança exigidos no país são inegociáveis.

Alvarinho, toca a trabalhar!

As Low Cost são bem-vindas desde que sejam seguras, e que não violem, ou contornem, as leis de trabalho europeias. De contrário, devem ser avisadas, punidas e em última análise irradiadas.

Há muito que propusemos um spin-off da TAP que evitasse o estado lamentável a que chegou — da exclusiva responsabilidade dos seus administradores, dos governos que temos tido e dos cagarros parlamentares. Como se fez tudo ao contrário, a TAP tem vindo a sucumbir, nomeadamente, à concorrência das Low Cost — que comeram já um bom naco do seu mercado em Portugal (1).

Este spin-off, volto a recordar, passava por:
  1. convidar uma entidade especializada externa para o efeito, afastando da sua ação toda a interferência indígena dos piratas locais;
  2. alienar tudo o que não fosse o core business da empresa —isto é, voar— começando pela ruinosa TAP Maintenance & Engennering e pela Groundforce;
  3. manter e reforçar o hub lusófono em Lisboa-Porto (Portela e Sá Carneiro) — o único trabalho bem feito pela atual administração;
  4. criar uma TAP Low Fare para competir com as Low Cost na Europa
  5. manter uma pequena percentagem de capital público na futura empresa privatizada, assegurando nomeadamente preços políticos nas rotas para a Madeira e Açores (mas não da maneira despesista e clientelar que foi norma nas últimas décadas);
  6. não misturar a TAP com a ANA, nem na privatização, nem em coisa nenhuma — cada pássaro no seu galho!
Finally and btw: What is going wrong up north in Europe?!

Michael O'Leary, propaganda is not enough!

NOTAS
  1. Low cost fazem-se às pistas de Portugal, 29/05/12, 00:01. Por Armanda Alexandre/OJE

    Quando viajam de avião, os turistas, que em 2011 gastaram mais de 544 milhões de euros no País (segundo dados do Turismo de Portugal), escolhem as transportadoras tradicionais. Estas mantiveram a liderança no ano passado, com 62,0% de quota de mercado, mas as low cost têm vindo a conquistar terreno, com 33,6% (dados ANA, a restante percentagem distribui-se pelos voos não regulares, ou charters, e os não comerciais).

    O número total de passageiros que viajou através da rede da ANA em 2011 foi de cerca de 27,7 milhões, mais 6,7% que no ano anterior. Este valor "deve-se, essencialmente, ao aumento de passageiros transportados no segmento regular tradicional", em 9,9%, refere a empresa de gestão de aeroportos no Relatório de Sustentabilidade relativo ao exercício transato. O número de viajantes transportados pelas low cost cresceu 5,5% no homólogo.

sexta-feira, junho 08, 2012

TAP por 1 euro

Quem paga os 123 milhões de prejuízos da Ground, e os... 3MM da TAP?

Talvez fazer como o gajo de Braga: TAP a 1 euro, leilão no fim do mês!

Governo pediu aos sindicatos, com os quais estará reunido às 17h, para esperarem até esta sexta-feira por um aval à venda de 50,1% da operadora de handling. Se tal não acontecer, a tutela será responsabilizada pelos danos. Público, 8-06-2012.

Desde quando é que os sindicatos são parte interessada em processos de privatização, ainda por cima quando tais processos estão envolvidos por obscuras operações de encobrimento e transferência de dívidas?

As receitas até agora obtidas pelas privatizações realizadas sob supervisão da Troika não deverão chegar sequer para tapar o buracão escondido da TAP (que poderá ultrapassar os 3 MIL MILHÕES DE EUROS).

Faça-se, como há muito se vem propondo, uma auditoria independente ao Grupo TAP, incluindo naturalmente a Groundforce, a TAP Engineering & Maintenance, Fernando Pinto y sus muchachos, e a célebre compra da PGA ao BES. E só depois se desenhe um spin-off e a privatização integral ou parcial das empresas do grupo.

quarta-feira, junho 06, 2012

Groundforce é TAP!

Quem quer casar com a Carochinha?
Foto ©: Crisplant - Baggage Handling

Tentaram fintar o Álvaro, mas Gaspar estava atento e desviou para canto!

Impasse na privatização da Groundforce (2037 "colaboradores" !!!) causa reunião de emergência nas Finanças (Público, 6 jun 2012)

A Urbanos parece que já deixou cair a batata quente (Groundforce) inchada de dívidas impostas pela TAP do genial e catita gaúcho Pinto!

Como cocou um especialista atento:

    Em todo este processo onde se chegou a um passivo de 123 milhões não será licito concluir que houve uma deslocação da dívida da TAP para a Ground, ou seja, a TAP estabeleceu administrativamente o preço a pagar por cada operação (ex: bagagem, check in,...) que deveria pagar à Ground, independentemente do custo real que houvesse para a Ground. Por outras palavras, não esteve a TAP a atirar passivo para a Ground na esperança de que no futuro houvesse alguém que o fosse assumir.

    Indirectamente, [a TAP] "tentou" fazer-se competitiva à conta de uma empresa do grupo, "escondendo dívida" em terceiros, e agora está a "assobiar para o ar", como se nada fosse com ela. Num cenário destes, esta é de Mestre. Grande Gaúcho!!

    Caso não fosse o Gaspar a questionar o processo (não o passivo) o Álvaro perante [as fintas] do Gaúcho, não só comeu o isco, o anzol, a linha e a cana. Sendo o Álvaro um homem do Canadá, onde a concorrência está na ordem do dia, como é que o "coiso" enfiou um "barrete destes"!

A TAP é um dos dois únicos acionistas da Groundforce, com 49,9%, enquanto uma tal Europartners, ao que parece, nada mais do que uma empresa de fachada dos bancos BIG, Banif e Invest, detém 50,1% da sobre endividada empresa portuguesa de handling. Ou seja, para que a privatização pudesse seguir em frente de uma forma normal e civilizada, a TAP teria que assumir 61.377.000€ de prejuízos, e a Europartners teria que assumir a sua quota-parte do buraco, no montante de 61.623.000€.

A solução para a Groundforce não pode obviamente passar pela venda dos prejuízos à Urbanos como se fossem filets mignons!

A solução honesta e simples é esta: ou limpar a empresa de dívidas antes de a privatizar, ou na impossibilidade de o fazer, declarar falência e reabrir a Groundforce com novos acionistas, nova gerência e reestruturada.

Gaspar, com a Troika de sobrolho levantado, não permite mais jogos de passa-culpas e a sempre esperada faturação dos prejuízos, da incompetência e da corrupção aos indígenas que continuam a pagar impostos. Já ouviram falar da Bastilha? Há um momento em que ou o poder faz o que tem a fazer, ou sucumbe à ira dos povos!

Perguntas ao governo: