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terça-feira, maio 06, 2014

O Grande Roubo da Energia


O maior crime do governo 'socialista', a par da bancarrota do país.
in Pensar Ansiães

Goldman Sachs, José Sócrates e António Mexia são os vilões de um crime por investigar, julgar e punir


Os concessionários do embuste das novas barragens justificaram a construção destas afirmando que se as mesmas não fossem construídas o país ficaria às escuras. O que está em marcha, porém, é a destruição de dez rios fantásticos e o esvaziamento das nossas carteiras por causa deste embuste e deste assalto.

A "bolha" dos rendeiros e piratas da energia elétrica (EDP, Iberdrola, Endesa) vai ser cada vez maior, tal como o resto da dívida acumulada pela cleptocracia que levou o país à bancarrota.

O consumo da eletricidade está a diminuir e vai continuar a diminuir. Os argumentos do plano nacional de barragens já caíram todos. Contra factos não há argumentos.

Mais dez barragens para quê? 

Só se for para encher as contas offshore do Bloco Central da Corrupção. O crescimento do PIB nos próximos dez anos andará entre 0% e 1% (ou coisa que o valha). Teremos certamente uma depressão demográfica imparável até 2050 (a menos que haja uma avalanche de refugiados do outro lado do Atlântico e do leste europeu em direção a Portugal). As anunciadas medidas de eficiência energética da UE implicarão necessariamente menos consumo de energia e não mais consumo de energia. Logo, o excesso de produção de energia atual e das próximas décadas ou é exportado a preços próximos de zero — pois há excesso de energia elétrica por essa Europa fora —o que não há é petróleo e gás baratos!!!— ou vai para o lixo.

No entanto, este excesso de energia é pago e será pago, se não anularmos os contratos criminosos existentes, a preço de caviar pelos indígenas da Lusitânia, que alegremente votam na corja partidária que nos afundou. Os piratas da EDP (Mexia/PSD), Iberdrola (ex-PCP Pina Moura/PS) e quejandos são quem leva carne aos partidos, não se esqueçam!

Mas há algo que todos têm escondido neste escândalo. Chama-se Goldman Sachs.

A dívida acumulada da EDP, de mais de 18 mil milhões de euros, foi basicamente importada dos Estados Unidos, via Goldman Sachs, com a colaboração criminosa de José Sócrates e António Mexia, dois expoentes máximos da falência do país.

Imagino que o Moedas ('ex' diz ele, mas eu não acredito) da Goldman Sachs dorme com o Passos de Coelho e com o Portas para impedir que isto se saiba, e sobretudo para garantir que o roubo em curso prossiga.

Ora aqui está um assunto para o Paulo Morais e o Marinho Pinto estudarem a fundo durante a campanha para as eleições europeias. É simples:

Goldman Sachs > Horizon Wind Energy > EDP > Plano Nacional de Barragens > Governo PS, com encaixe antecipado de umas centenas de milhões de euros para o Pinóquio fazer figura de forte perante os indígenas, e continuar a tomar o pequeno almoço no Ritz > e finalmente  rendas excessivas, como educadamente lhes chamou a Troika.

Não nos esqueçamos que por causa deste roubo a corja partidária do governo despediu um secretário de estado e um ministro, sem um ai que fosse do rato de Sacristia que puseram a palrar em nome do PS.

Basta ver bem este sítio da EDPR Wind Farms para percebermos de onde vem o aumento da fatura de eletricidade que os portugueses pagam.


ÚLTIMA HORA (11 maio 2014)

EDP cortou eletricidade a 285 mil famílias em 2013
Jornal de Notícias, 11-05-2014, 12:26 WET

A EDP cortou, no ano passado, o abastecimento de eletricidade a 285 mil famílias que não pagaram a conta da luz, cerca de 5% do total de clientes da empresa. O processo de corte por incumprimento de pagamento é um procedimento "de último recurso".

O número de cortes por falta de pagamento manteve-se "estável" nos primeiros nove meses do ano passado, face ao mesmo período de 2012, representando cerca de 5% dos 5,7 milhões de contratos de abastecimento com a EDP, disse à Lusa fonte da elétrica.
Se a este número somarmos os fornecimentos suspensos das 200 mil pessoas que emigraram nos últimos anos é fácil concluir que o consumo de electricidade vai continuar a diminuir. Tendo, por outro lado, em conta os próximos aumentos do preço escandaloso da electricidade, o número de famílias sem luz irá ainda aumentar. É uma questão de tempo.

Há duas maneiras de dar a volta a este problema dramático:
  1. garantir o acesso doméstico quase 'gratuito' à água, luz e gás, para consumos mínimos per capita, a apurar, tal como temos, por exemplo, o acesso 'gratuito' às estradas e caminhos públicos convencionais (na realidade, trata-se de uma redefinição de prioridades do Orçamento de Estado); ou 
  2. forçar o oligopólio da eletricidade a baixar os preços do serviço que prestam, ao mesmo tempo que se retiram das faturas da EDP, Galp, Endesa, Iberdrola, etc., as taxas e os custos abusivos que lá vêm incluídos todos os meses, como, por exemplo, a indecorosa taxa da RTP-RDP, os CIEG, etc.
E por fim, parar imediatamente a construção das novas barragens.
Atualizado: 11-05-2014 22:24 WET

quinta-feira, abril 17, 2014

Bruxelas põe Mexia e Passos em sentido. E nós?

Serra de Montemuro, terra queimada nas imediações de um grande parque eólico

 

Nunca se mentiu tanto sobre números e estatísticas


Bruxelas dita diminuição de subsídios às energias renováveis

Euronews, 09/04 19:16 CET

Quando está ao rubro a discussão sobre a dependência da União Europeia (UE) da importação de gás, carvão e petróleo; Bruxelas decide avançar com a diminuição gradual dos subsídios estatais às energias renováveis, tais como a eólica e a solar.
As eólicas e a biomassa
Luís Mira Amaral, Expresso dia 5 de Abril

Segundo a ERSE, em 2013, Portugal consumiu a mesma eletricidade que em 2006, enquanto que nesse ano os famosos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) eram apenas de 500 milhões de euros e em 2013 foram de 2500 milhões de euros! 

Se mais de 150 mil pessoas fogem do país, o desemprego logicamente cai. Se os portugueses diminuem o consumo de gasolina, de gasóleo e de eletricidade, a balança energética logicamente melhora. Não é, pois, por causa das ventoinhas e da propaganda da EDP, da Endesa ou da Iberdrola, que o país vê melhorar a sua autonomia energética. Pelo contrário, o que aconteceu nestes últimos anos foi que, apesar do consumo de energia ter caído e continuar a cair, a fatura elétrica que chega a casa das pessoas e das empresas aumentou, e aumentou acima da inflação!

As renováveis intermitentes (sobretudo as ventoinhas americanas impingidas pela Goldman Sachs ao Mexia a ao Pinóquio, e que nós pagamos em rendas excessivas e ilegítimas) não trouxeram nenhuma diminuição à nossa dependência energética face ao exterior. A melhoria da nossa balança energética só tem uma explicação: importámos menos petróleo e exportámos mais derivados do petróleo importado. As barragens são, pois, um embuste a que este governo indigente não deu ainda a necessária resposta. Se emigrarem mais 150 mil pessoas nos próximos dois a três anos, que tenciona Passos Coelho fazer aos piratas da energia? Continuar a deixá-los sugar a economia e as pessoas em nome das suas aventura financeiras? Permitir que a dívida descomunal da EDP, contraída no casino da bolha eólica americana, seja paga pelos portugueses? Que tal umas lições de História de Portugal no período que se seguiu à perda da teta brasileira... até à subida de Salazar ao poder?

Como um entendido na matéria escrevia hoje:

“A dependência energética de Portugal (saldo importador de energia —importações-exportações— a dividir pela soma do consumo total de energia primária + consumo de energia das bancas marítimas e aéreas) é das mais elevadas da Europa. Analisemos a sua evolução nos últimos anos, segundo a DGEG com valores em percentagem:

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Verificamos que a dependência energética tem variado desde 1998, atingindo um pico em 2005, decrescendo depois até 2012, último ano em que existem balanços energéticos disponíveis.

Analisemos então mais em detalhe estes três anos, para poder calcular quais as razões por detrás destas evoluções segundo os dados dos balanços energéticos disponíveis na DGEG, em toneladas equivalentes de petróleo (tep), e mais em particular a diferença entre 2005 e 2012, período em que decorreu o maior investimento nas renováveis intermitentes:

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O que resulta desta análise é que as afirmações de António Mexia:

“Ao desenvolver as energias renováveis, a dependência energética em Portugal desceu mais de dez pontos percentuais, de 85% para 75%, de 2005 a 2012”, e “Portugal deixou de importar 4,3 mil milhões de euros de combustíveis fósseis” (Jornal de Negócios-26.3.14)

são totalmente desprovidas de sentido e contrariadas pelos números do balanço energético.

O que acontece é que a diminuição da dependência energética verificada neste período se deve quase exclusivamente à drástica redução do consumo de combustíveis líquidos derivados de petróleo nos transportes, devido ao aumento dos preços, o qual teve uma quebra de 20,7%, conduzindo a uma redução das importações de ramas e derivados em 25,2 % conjugada com o aumento das exportações de produtos refinado em 80,3%, permitida pela margem deixada em capacidade de refinação não usada para o consumo interno.

Se olharmos agora para a fatura energética entre estes dois anos de referência usados pelo CEO da EDP, os números aparecem assim, em milhões de euros:

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Na queda da dependência energética de Portugal em 9,4 pontos percentuais, de 88,8% para 79,4%, entre 2005 e 2012, não se constata qualquer redução, nem em valor nem em volume, ligado ao apoio às energias renováveis dados naquele período. Houve sim uma redução substancial do consumo de gasóleo e gasolina devido ao aumento dos seus preços, e só isso justificou a melhoria da dependência energética e o espetacular aumento das exportações de energia.

Quanto aos combustíveis fósseis usados para a geração elétrica – o carvão e o gás natural – houve nesse período um aumento de importações em volume para o gás natural e uma pequena redução para o carvão. Também nesse período se verificou um aumento das importações de eletricidade.  Os 4 mil milhões de euros que Portugal deixou de importar naquele período nada têm que ver com as renováveis, mas sim com a diminuição de importação de ramas e derivados de petróleo para o sector dos transportes. Agora a política de apoio às renováveis intermitentes originou um sobrecusto dessa ordem que não foi absorvido pelos consumidores, e que se acumulou numa dívida tarifária a crescer em bola de neve.”

Bruxelas põe Mexia e Passos em sentido. E nós?

segunda-feira, julho 11, 2011

As novas barragens são um crime!

15 MIL MILHÕES DE EUROS para nada!




Exmo. Senhor Primeiro-Ministro (José Sócrates):

Vimos pedir-lhe os seguintes esclarecimentos:
  1. Em que se baseia para afirmar que as novas barragens vão poupar a importação de Petróleo, se as nossas centrais termo-eléctricas utilizam gás e carvão?
  2. Em que estudo fundamenta o cálculo de que Portugal poupará, com as novas barragens, a importação de 3,3 milhões de barris de Petróleo?
  3. Como comenta o facto de as dez novas barragens terem, em conjunto, um produtibilidade média média de 1672 GWh/ano, conforme informação retirada das propostas de adjudicação constantes do site do INAG, o que representa 3,2 por cento do consumo de energia em 2010 e 72% da variação do consumo 2010/2009?
Com os melhores cumprimentos,
Ass.

NOTA: O GABINETE DO 1º MINISTRO NÃO RESPONDEU A NENHUMA DAS PERGUNTAS

Números redondos, as novas barragens (do Mexia e Cª) vão custar aos consumidores-contribuintes quatro vezes o montante do investimento inicial (por causa dos lucros das eléctricas e juros bancários), e vão agravar os encargos mensais das famílias com electricidade em 10%, pelo menos... Para quê? Para obter um acréscimo marginal na produção energética nacional (3%). Uma bagatela, portanto, de 15 MIL MILHÕES DE EUROS, que somados aos milhares de milhões de euros que está previsto gastar com as PPP são uma canga cada vez mais insuportável e criminosa sobre o presente e o futuro do país.

Este cálculo foi realizado por gente que sabe, e se peca por alguma coisa, é por defeito. Basta ver onde estão as cotações da EDP, dos bancos portugueses e da República ao dia de hoje; imaginar o impacto duradouro da actual crise financeira; e ainda o que o petróleo a 200 dólares irá fazer daqui a dois anos à maioria dos project finance fantasistas como aqueles que a EDP, a Ibertrola (perdão, Iberdrola) e Endesa gostam de fabricar, para imaginar o destino trágico do Plano Nacional de Barragens desenhado à medida dos interesses especulativos da EDP.

De momento, a Propaganda intensiva do senhor Mexia, e da turma de jornalistas que traz no bolso, tem ofuscado o espectador distraído, os especuladores locais, os deputados e os governantes. Cá estaremos para lembrar este post quando mais esta vigarice monumental cair!

Já agora, mais uma informação importante: as albufeiras do país, graças à falta de manutenção adequada por parte dos concessionários, e à nova agricultura intensiva do olival e da vinha (duas imbecilidades como muitas outras), estão a evoluir para verdadeiros pântanos, de onde em breve não sairá, nem água para beber, nem água limpa para a agricultura, nem turismo —salvo talvez o da pesca de carpas! O aviso sobre a inutilidade turística de albufeiras eutróficas já foi dado pelo New York Times. Leram?

POST SCRIPTUM — como bem observou Marco Gomes, o "acréscimo marginal" da produção energética das novas barragens planeadas será mesmo nulo se a taxa de consumo se mantiver aos níveis actuais. Ou seja, 15 MIL MILHÕES para coisa nenhuma, salvo para salvar a pele do senhor Mexia.