quarta-feira, maio 11, 2016

Crescimento, emprego, ou populismo?


Então, como é?!


O encapsulamento simultaneamente defensivo, oportunista e autoritário das burocracias no binómio estado-partidos é uma das maiores ameaças à resolução da presente crise sistémica global. Não interessa a cor nem a flor que exibem nas lapelas.

O problema é geral, mas nem por isso dispersar areia populista nos olhos de todos nós e comprar os votos da burocracia é um comportamento político tolerável.

Em Portugal, por exemplo, a população empregada perdeu 48,2 mil empregados nos últimos três meses, dados divulgados pelo INE hoje, dia 11/05/2016. O desemprego, por sua vez, aumentou em 2,4%

É difícil ver nestas décimas preocupantes algum sinal positivo relativamente ao crescimento mágico de que fala o Orçamento de António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa. ACP

Resumo (INE

A taxa de desemprego no 1.º trimestre de 2016 foi 12,4%. Este valor é superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e inferior em 1,3 p.p. ao do trimestre homólogo de 2015. 
A população desempregada, estimada em 640,2 mil pessoas, registou um aumento trimestral de 1,0% (mais 6,3 mil pessoas) e uma diminuição homóloga de 10,2% (menos 72,7 mil pessoas). 
A população empregada, estimada em 4 513,3 mil pessoas, verificou um decréscimo trimestral de 1,1% (menos 48,2 mil pessoas) e um acréscimo homólogo de 0,8% (mais 36,2 mil pessoas). 
A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 58,1%, valor inferior ao observado no trimestre anterior em 0,5 p.p. e ao do trimestre homólogo em 0,4 p.p..
Nestas estimativas trimestrais foi considerada a população com 15 e mais anos, não sendo os valores ajustados de sazonalidade.

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