sexta-feira, março 11, 2016

O novo boy, cor-de-rosa, da EDP


Onde está a Esquerda à Esquerda do PS?


Seixas da Costa entra para a administração da EDP Renováveis
Expresso. 11.03.2016 às 17h40 
Fancisco Seixas da Costa, antigo embaixador de Portugal no Brasil e em França, vai integrar o conselho de administração da EDP Renováveis, segundo uma proposta que será formalmente aprovada na próxima assembleia geral de acionistas da empresa, agendada para 14 de abril. 
Seixas da Costa, que atualmente já exerce funções noutras empresas, terá um mandato de três anos (de 2016 a 2018) e será administrador não executivo, segundo explicou o próprio em declarações ao Expresso.

A construtora da Barragem da EDP no Rio Tua chama-se Mota-Engil.
O Embaixador Seixas da Costa é administrador da Mota-Engil.
O Embaixador Seixas da Costa vai tornar-se, em breve, administrador da EDP.
Haverá alguma alma vermelha, ou cor-de-rosa, que tenha lido esta notícia? Protestado? Exigido uma Comissão de Inquérito? Feito perguntas? Comentado?

Considerando apenas a energia hídrica (proveniente do rio), as nove novas Barragens aprovadas por José Sócrates vão funcionar em média um mês por ano (fonte: INAG), produzindo tão só 1672GWh/ano, isto é, o equivalente a 3% do consumo nacional em 2010. 3%!



Esta recompensa pela defesa dos interesses da EDP e da Mota-Engil na construção da Barragem do Tua não será ilegal? Senhora PGR faça-nos o favor de investigar.

Este Embaixador português conseguiu convencer a UNESCO (como, UNESCO?!) que o gigantesco paredão da nova Barragem do Rio Tua não tem impacto visual. Extraordinário!

A UNESCO era contra um novo edifício junto à nova Barragem. Depois da ação ‘diplomática’ de Seixas da Costa acabou por aceitar a presença de um gigantesco paredão, visível a quilómetros, e bem, por todos aqueles que circulem pelo Douro de comboio ou nos barcos turísticos. Fantástico!

Este Embaixador até acha que fez um bom trabalho. Basta ler o blogue dele para perceber que nada sabe de energia, nem de vinha, nem de economia, de turismo, nem de paisagem, e que, no fim de contas, não passa de mais um tosco cultural, dos muitos que tornam Portugal um não-lugar, ainda por cima mal frequentado.

Coitado, Seixas da Costa nem se dá conta do erro que o país está a cometer.

O seu nome, como os de outros irresponsáveis da mesma laia, vão ficar para sempre associados a um crime ambiental que não passou de uma operação financeira para a EDP, e de um favor ao Governo de José Sócrates, que à época andava com o défice a rebentar pelas costuras.

A EDP adiantou 250 milhões por conta da barragem. Agora só falta o betão, dizia o laranja Mexia. E um Embaixador, digo eu.

2 comentários:

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Configura-se, ao olhar amador (sobretudo da Natureza) um caso corrupção preocupante, que deveria justificar uma examinação e intervenção externa isenta...

Anónimo disse...

Um grande filho da puta e bandido é o que esse Francisco Seixas da Costa é. Trata-se de um tipo que só tem subido na vida à custa de tachos e cunhas dos amigos do PS, no fundo, não passa de um ladrão de colarinho branco.