quinta-feira, agosto 27, 2015

O Sr. Peanuts e a tragédia africana

António Guterres esteve reunido com o ministro francês do Interior.
Foto: Martial Trezzini/Epa, in RR

Coração a mais, ou campanha pessoal?


Qual é a população de África, hoje? Mais de 1.100 milhões de pessoas (1). Se 1% fugir para Europa estamos a falar de uma integração na ordem dos 11 milhões de pessoas—certo? Se foram 10% de refugiados, encantados pela sereia irresponsável de António Guterres, serão mais de 110 milhões. 20% serão 220 milhões. É impensável? Mas é esta a ordem de grandeza da emigração portuguesa: 20%. E nem todos são de luxo!

A OCDE prevê que a Europa e os Estados Unidos irão absorver 50 milhões de migrantes cada até 2060...

Guterres será muito católico, e será muito socialista, mas não deixa de ser um perigoso distraído.

A solução não passa por abrir as portas à emigração indiscriminada, e muito menos por abrir as portas, como já se fez, ao radicalismo desesperado. Mas sim, por uma ação da ONU e do G20 no sentido de eliminar as criminosas cleptocracias que, com a ajuda dos Estados Unidos, Europa, e até a China, vêm abrindo as portas à subjugação do Médio Oriente e à nova colonização do continente africano, sob a forma de uma manta sangrenta de estados falhados artificialmente induzidos e alimentados pelas grandes potências.

Para Guterres, tudo são 'peanuts'. Era assim que pensava quando se preparava para ser primeiro ministro de Portugal. É assim agora, que quer subir a SG da ONU. A beatitude não chega, é preciso ter os neurónios no sítio.

Uma vez mais a esquerda desmiolada faz o jogo do pior que temos na humanidade :(

Guterres. Refugiados “têm direito a uma Europa mais calorosa” 
Desde o início do ano, tentaram chegar à Europa 293 mil migrantes e refugiados. Mais de 2.400 morreram pelo caminho. Os números são do ACNUR.
RR, 27-08-2015 8:31

É urgente. O alto comissário das Nações Unidas para os refugiados pede a criação imediata de centros de acolhimento e de triagem na União Europeia para dar resposta ao fluxo de migrantes e refugiados.

“Se tivermos em conta todos os dramas humanos, vamos perceber que é preciso agir depressa e com eficácia”, afirmou António Guterres na noite de quarta-feira, em Genebra.

O alto comissário reuniu-se com o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, e falou no fim do encontro, pela primeira vez, sobre a drama dos refugiados.

“Se pensarmos que, por exemplo, hoje, no Líbano, refugiados sírios e palestinianos são um terço da população, é evidente que a Europa tem dimensão e capacidade de responder ao desafio, para o qual se deve unir e assumir conjuntamente a responsabilidade”, defendeu.

NOTAS

  1. A população em África: 1.186 milhões em 2014 >> 1.679 milhões em 2030 >>> 2.478 milhões em 2050 (United Nations, World Population Prospects; The 2015 Revision) 


Atualização: 29/02/2016 12:36 WET

2 comentários:

Anónimo disse...

Os sírios, os afegãos, os pasquitaneses etc, ricos não "migram". São parte das elites desses Países. Quando muito compram um bilhete de avião.

Os sírios, os afegãos, os paquistaneses etc, pobres vivem muito ... pobremente. Nas cidades sobrevivem. Nas aldeias as suas posses são uns cabritos que os prendem ao lugar.

Como é que os ainda mais pobres, repentinamente arranjam 3, 4, 5 mil dolars por cabeça para pagar viagem e alimentação, durante dias, em um autocarro, num comboio, num barco, atravéz de fronteiras altamente vigiadas .... e escolhem rumar a países que são um anátema religioso para as suas crendices?. Aonde vão arranjar tanto tino e coragem?.

Alguém sabe contar melhor esta história?.

Ps. Comparar os retornados portugueses e católicos com estas ingénuas "migrações" islâmicas, é suma imbecilidade que demonstra o fraco julgamento dos seus proponentes, pelo menos.

Maria Celeste Ramos disse...

Sim imbecilidade que muitos menos avisados enfiam a carapuça - não por serem maus ou burros mas falta informação digna de gente digna sem Mêdo - os jornalistas andam calados e lã sabem porquê - e o seguro morreu de velho - têm família e imaginam que não mudam o mundo - vão calando mas â Tv vão os canalhas afirmar canalhices - não resistem