terça-feira, julho 14, 2015

Não é só a Grécia

A gangrena das dívidas públicas é fatal

A nossa principal prioridade é proteger a propriedade privada de milhões de portugueses. Protegê-la dos bancos, da voragem fiscal e dos credores do cancro estatal e das suas intermináveis metástases


Grécia, Portugal, Europa, Estados Unidos, China, em suma, o mundo caminha rapidamente para uma enorme instabilidade. O pico demográfico e a inversão da pirâmide etária, o fim da progressão da taxa de crescimento mundial, o endividamento público global, que cresce a 9,3% ao ano desde 2007, o apetite pelo risco (especulativo) por parte dos investidores institucionais e particulares, depenados pela destruição das taxas de juro e pela repressão fiscal, não poderão deixar de provocar (até 2030?) uma radical desestruturação das sociedades humanas desenvolvidas. Extrema direita, extrema esquerda, nacionalistas radicais e populistas multiplicam as suas hostes de demagogia e terror potencial... Ponham as barbas de molho!

Today’s Dark Lords of Finance
Alexander Friedman. Project  Syndicate, JUL 14, 2015

LONDON – In his Pulitzer-Prize-winning book, Lords of Finance, the economist Liaquat Ahamad tells the story of how four central bankers, driven by staunch adherence to the gold standard, “broke the world” and triggered the Great Depression. Today’s central bankers largely share a new conventional wisdom – about the benefits of loose monetary policy. Are monetary policymakers poised to break the world again?

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