quinta-feira, setembro 11, 2014

O massagista do PS

António Costa a caminho do hara-kiri

António Costa perdeu por KO o primeiro debate, e não ganhou o segundo

Interessante a opinião de Francisco Assis sobre o debate de ontem:
“Mau seria que os portugueses ficassem com a imagem de um PS reduzido a uma confrontação entre a pureza ética e a superioridade carismática. Se assim fosse seria lícito congeminar a existência de um grande vazio doutrinário”.
Como o poder tem horror ao vazio, da luta de galináceos que o debate sem ideias entre Costa (o provocador) e Seguro (que continua a deter as rédeas do partido, nomeadamente as preciosas dez federações, contra nove, de Costa, que serão maioria no próximo congresso) poderá surgir, para sarar as feridas e dar um novo alento e rumo aos sobreviventes, uma terceira via. Basta, para tal, que Francisco Assis aprenda com Matteo Renzi e surja rapidamente com um discurso inovador para o Partido Socialista, num qualquer congresso extraordinário antes das próximas Legislativas. Terá, curiosamente, o benefício da dúvida por parte de todas, ou quase todas, sensibilidades do partido...

A permanência insegura de Seguro, ou a vitória pírrica do massagista Costa, são dois cenários de medo, embora eu continue a defender que, entre os dois, venha o Diabo e escolha Seguro!

Depois do dia 28 de setembro (que raio de data!) Assis tem que meter a cabeça de fora e falar ao país.

Se não, o PS acabará por perder as próximas Legislativas, o que poderá custar-lhe a irrelevância partidária durante mais de uma década.

Alea jacta est.

Sem comentários: