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domingo, setembro 04, 2011

Menos burocracia, e mais emprego!

Aposto no IVA a 25% em 2012!


Vejam como da Europa se vê a Alta Velocidade em Portugal!


Palpita-me que teremos o IVA principal a 25% a partir de Abril de 2012. Talvez com novas medidas de protecção aos mais pobres, mas sem por isso deixar de por os cabelos da classe média em pé, e de enfurecer ainda mais a nomenclatura até agora refastelada nos sofás do orçamento.

Os cortes na despesa vão doer e agitar as corporações e a nomenclatura, que aliás já criaram uma Frente Popular (presidida por Mário Soares e Cavaco Silva) contra o actual governo de estrangeirados (pensam os dois, mas ainda não dizem...)

A verdadeira solução, porém, está em compensar o desemprego público que aí vem, com a criação de novos empregos de iniciativa pública e novos apoios à infância (regresso do abono de família, cheque-nascimento, etc.) Os novos empregos criados directamente pelo Estado, com carácter temporário, deverão ser expressamente destinados à realização de tarefas úteis ao país que exijam, por natureza, o uso de mão-de-obra e massa cinzenta intensivas — preparando-se assim o país para o período pós-crise.


Toyota Prius, adoptado pela polícia de trânsito de Nova Iorque. O Estado e as autarquias devem dar o exemplo...


Seis áreas de crescimento potencial (imediato) do emprego:
  1. turismo urbano (não toquem na competitividade das nossas tascas!) 
  2. requalificação nacional da floresta, reaproximação urbana ao cultivo familiar e comunal de alimentos e criação dum forte sector agrícola orientado para a produção orgânica
  3. requalificação e sustentabilidade urbanas (eficiência energética)
  4. lançamento da nova rede nacional ferroviária de bitola europeia 
  5. formação, certificação e exportação de competências no sector da construção civil e militar.
  6. criação de uma indústria marítima ligeira de tecnologia intensiva

A este tipo de acção responsável e estratégica dos governos, Minsky chamou Employer of Last Resort — ou seja, um Estado como Empregador de Último Recurso. Os governos deixaram de poder desempenhar como antes a função de para-quedas financeiro de último recurso (pois também estão falidos, como todos nós). Ou seja, é preciso emagrecer a burocracia (e calar com argumentos certeiros a Esquerda Empalhada) para criar, de facto, o novo emprego produtivo que permitirá o país sair da crise (não sem antes engavetar, claro está, alguns piratas).

A despesa em percentagem do PIB irá diminuir todos os anos, até passar de 50,6% em 2010 para 43,5 em 2015”, adiantou [Passos Coelho] 
Perante a insistência dos jornalistas sobre se ainda há margem para numa situação excepcional agravar a carga fiscal, Passos Coelho assegurou que, perante um país “tão cansado e tão extenuado com os aumentos” que já ocorreram, não lhe iriam “arrancar a ideia de que se calhar ainda vamos ter que aumentar mais impostos” — Jornal de Negócios.

A despesa pública total era nos EUA, em 1950, de 14,3% do GNP, 23,8% em 1975, e 39,97% do GDP em 2010. Em Portugal, o governo gastou em 2010, por baixo, 46% (ou 50,6%, segundo Passos de Coelho) da riqueza produzida dentro do país (PIB)

É esta tendência, detectada por Hyman Minsky, que tem que ser corrigida e não pode continuar a agravar-se, pelo simples facto de ter dado origem a um facto novo na história económica: uma epidemia de Dívidas Soberanas que poderá atirar o Ocidente para um movimento de empobrecimento caótico, muito perigoso do ponto de vista social e político.


ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO: 05 SET 2011 10:45

sábado, março 01, 2008

Greenpeace


Greenpeace Portugal

Escritório virtual em Amesterdão anima eco-activismo em Portugal

A campanha que a Greenpeace Portugal está a realizar no terreno, tem um enfoque na comercialização de produtos da pesca. Segundo a FAO, cerca de 77% dos stocks de peixe estão explorados ou sobre explorados. Este projecto enquadra-se na campanha internacional que visa estabelecer uma rede global de reservas marinhas e de recuperar os oceanos para um cenário de abundância e saúde. "Os portugueses sempre estiveram ligados ao mar. Nós fomos os exploradores dos oceanos para chegar a terras e continentes. Com esta campanha, a Greenpeace convida os portugueses para que ajudem a encontrar soluções para as ameaças e para a destruição dos nossos oceanos", explica Evandro Oliveira, porta-voz da Greenpeace em Portugal. A Greenpeace é uma organização que faz acções directas não violentas para denunciar ameaças ao meio ambiente e que propõe soluções. "O consumidor português é o que consome mais quantidade de peixe per capita na Europa. Por isso Portugal é um parceiro importante nesta questão e há necessidade de que os produtos ilegais e insustentáveis desapareçam do mercado. O peixe é parte da cultura portuguesa e a Greenpeace quer que ele continua a existir para os nossos filhos e para os pescadores locais que dependem deste recurso para sobreviver", refere Paloma Colmenarejo, Responsável pela Campanha de peixe sustentável da Greenpeace Portugal. -- Greenpeace.

À decisão da Greenpeace internacional não é certamente alheia a abertura em Lisboa da Agência Europeia de Segurança Marítima, cuja inauguração oficial teve lugar em Setembro de 2006. Com a importância crescente do Atlântico na actual movimentação tectónica da política global, de que as questões energéticas, climáticas, ambientais e de recursos em acelerada fase de exaustão fazem obviamente parte, a Zona Económica Exclusiva portuguesa (e a sua possível extensão às plataformas continentais) torna-se na mais importante projecção estratégica do país, cujo desenho e gestão deverão ser melhor orientados e defendidos do que até hoje, e em articulação inteligente com a burocracia de Bruxelas. Os piratas benignos da "Paz Verde" prometem espevitar a agência europeia e os políticos locais. Para já, bem-vindos!

OAM 326 01-03-2008, 00:43