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sábado, março 13, 2010

Portugal 172

Quando se revoltará a classe média?

O enviado especial das Nações Unidas para a Luta Contra a Tuberculose, Jorge Sampaio, afirmou hoje, no Porto, que "faltam quatro milhões de profissionais de saúde no mundo", principalmente nos países que mais necessitam deles.

…Jorge Sampaio disse ainda que os portugueses devem "relativizar" os problemas que estão a viver com a actual crise, porque muitos outros povos estão a enfrentar situações bastante piores. — in Público (12.03.2010)

Só faltou ao antigo presidente da república acrescentar que os actuais e futuros desempregados do Serviço Nacional de Saúde português têm um emprego à sua espera no Malawi, na Etiópia, no Ruanda, no Zimbabwe, no Haiti, e noutras paragens semelhantes. O devaneio do "enviado especial" não poderia ser mais inoportuno e sujeito às piores interpretações. Se o "enviado" acredita que a receita de sempre —expulsar os portugueses da sua terra e dos seus empregos, pondo-os a render no ultramar ou nos aviários da Irlanda— voltará a dar patacas que cheguem para alimentar o bordel lusitano, desengane-se! A nomenclatura indecorosa que depois de 35 anos de democracia populista levou Portugal à ruína, colocando-o de novo à beira de um colapso de regime, tem que começar a contar pelos dedos —já que há muito perdeu a faculdade de usar o intelecto.

Aquilo a que estamos neste momento a assistir, com a colaboração dissimulada de todas as seitas do actual sistema partidário, é a um endividamento sem precedentes do Estado, ao roubo sem limites do património nacional, e à sangria assassina da escassa poupança acumulada de milhões de portugueses, pela via fiscal directa e indirecta. As receitas da emigração fazem ainda parte desta expropriação sem precedentes da riqueza produzida por muitos de nós.

"Porque é que o Banco de Portugal vende o ouro da República?" — pergunta Jorge J. Landeiro de Vaz, Professor do ISEG/UTL, num artigo publicado pelo Expresso em 5 de Junho de 2009.

Em 1971 as reservas de ouro do Banco de Portugal ascendiam a 818,3 toneladas; em 2001, ou seja 30 anos depois, ainda eram 606,7 tons. mas em Março de 2009 já só existem à guarda do Banco de Portugal 382,5 tons. Porquê?

Será que alguém explica aos Portugueses porque é que em 38 anos a democracia fez voar 435,8 tons de ouro, herdadas do "fascismo" e do "colonialismo", ou seja  53%  daquelas  reservas.

Alguém explica aos Portugueses porque é que nos últimos 8 anos foram vendidas 224,2 tons de ouro; ou seja nos últimos 8 anos, o Portugal da zona euro vende alegremente, em média 28 tons de ouro por ano. A  este ritmo, dentro de 14 anos não haverá ouro no Banco de Portugal.

... Num contexto de empobrecimento económico e endividamento público e privado, o ouro do Banco de Portugal não pode ser visto como activo de liquidação, mas como reserva de soberania. Há uma responsabilidade intergeracional que o exige. Deixemos esse património aos nossos filhos e teremos feito alguma coisa por eles, pelo menos como penhor dos passivos que airosamente lhes vamos legar.

Ainda que admitamos que valor total das reservas de ouro sejam ligeiramente mais elevadas —407,5 toneladas— o resultado assustador não deixa de ser este: aos preços de hoje (805,72 euros a onça troy), uma tal reserva de ouro, que valerá qualquer coisa como 10 556 082 233 euros, não chega a 7% da nossa dívida pública: 164 879 600 000 (OE2010).

Resumindo a grosso modo, a situação portuguesa, que nos aproxima efectivamente da Grécia, apesar dos protestos de quem quer sacudir a água do capote (Teixeira dos Santos, Sócrates, Cavaco Silva...), é esta:
  • PIB previsto para 2010 (OE2010) = 167 367 100 000
  • endividamento das famílias em % do rendimento disponível (2001) = ~96
  • défice externo (anual) em % do PIB (2008) = -10,6
  • divida externa líquida em % do PIB = >100
  • dívida externa bruta em % do PIB (2008) = >200
  • dívida pública em % do PIB (2008) = >108
  • divida pública + divida privada em % do PIB (2007) = ~300
  • dívida externa em % das exportações = ~700
  • taxa de crescimento do PIB (previsão para 2010-2013) = <1%
  • taxa de desemprego oficial (dez. 2009) = 10,2% (567,7 mil desempregados/ procura de emprego)
  • taxa efectiva de desemprego (dez. 2009) = 12,7% (716,9 mil desempregados/ procura de emprego)
  • emigração (1992-2003) = 330 741
Entretanto, o PEC prevê alienar bens públicos —TAP, ANA, CTT, REN, seguradora da CGD, e participações accionistas minoritárias na EDP, Galp e Cahora Bassa— no valor de 6 mil milhões de euros. Se a privatização de certas actividades de exploração (CTT, TAP, CP e Metro) são no limite toleráveis, o mesmo não sucede com a privatização de monopólios e quase monopólios estratégicos, como sejam a ANA, EDP e REN. Alienar o único banco de Estado, ainda que apenas e para já o seu ramo de seguros, é de uma irresponsabilidade bestial! O que está em curso, e não vai parar, a menos que a classe média resolva revoltar-se (e tem meios para tal), é o saque sistemático e inglório da riqueza nacional pública e privada — pela via das privatizações, pela via da punção fiscal, e ainda por via da inflação que não tardará a chegar. Que seja o Partido Socialista a dar este derradeiro passo no longo e fracassado programa neoliberal de privatização do Estado, inaugurado por Reagan e Thatcher, não deixa de ser um epílogo no mínimo obsceno.

O país está falido, é certo. Mas então façamos uma desvalorização criativa da moeda! Como? É simples: reduzamos em 10% os vencimentos da Função Pública e do sector empresarial do Estado, acima dos 1000 euros, até 2013. Os salários do sector empresarial seguiriam naturalmente uma tal medida. Aliás, se tivéssemos moeda própria, a alternativa seria inevitavelmente proceder à sua desvalorização, o que teria os mesmos resultados práticos. Porém, se nada fizermos, corremos o risco de passar por uma quarentena fora do euro, o que provavelmente implicaria uma queda abrupta instantânea do nosso poder de compra na ordem dos 30%. O problema é pois mais de linguagem e de persuasão criativa, do que de substância. Até porque as duvidosas receitas de privatizações inscritas no PEC —6 mil milhões de euros— apenas taparão, se forem integralmente obtidas (o que duvido muitíssimo), quatro meses do nosso endividamento público galopante, ao mesmo tempo que reduzem a nada os poucos anéis que ainda temos no dedo mindinho.

O Capitalismo falido do Ocidente, que desde meados da década de 70 resolveu apostar na destruição das suas capacidades produtivas, exportando os respectivos negócios para as antigas colónias, e inventando ao mesmo tempo uma fórmula de crescimento económico baseada no endividamento dos estados, das empresas e das pessoas, começou agora a roer as unhas, ou pior ainda, a comer os seus próprios filhos, como Urano! Em contraponto, o capitalismo de estado de países como a China, Japão, Rússia, Arábia Saudita, etc., faz exactamente o contrário: protege as riquezas nacionais da voragem ruinosa e assassina dos especuladores individuais.

O problema de Portugal é pois muito grave, ao contrário do que a propaganda do sistema pretende fazer crer. A nossa dívida global cresce a um ritmo exponencial, correndo o sério risco de se tornar incontrolável. Vender os anéis e os dedos é como ir a uma casa de penhores dirigida por sádicos, sabendo que não recuperaremos as jóias de família. Confiar na emigração, como o discurso inconsciente de Jorge Sampaio claramente induz a pensar, é uma ilusão pura, que não compreende um facto histórico essencial: as mesadas coloniais que começaram em 1415, com a conquista de Ceuta, morreram definitivamente!

A partir de agora teremos que começar a trabalhar. Mas para isso teremos primeiro que correr com a corja que se governa em nosso nome.


OAM 699—13 Mar 2010 4:03 (última actualização 17:30)

sexta-feira, abril 04, 2008

Emigrantes

O Cantinho de Portugal 


O filho de um amigo meu fez o curso de gestão do ISCTE. Fê-lo com brilho e depois de licenciar-se foi parar a um banco sediado no nosso país, onde trabalhou três anos. O dito banco é uma instituição antiga, tecnologicamente retardada, e pelos vistos em apuros desde que a crise do Subprime descambou, como há muito se sabia que iria descambar, na maior crise sistémica do Capitalismo desde o colapso de 1929. Entretanto o jovem economista que ambiciona trabalhar na área de consultoria financeira decidiu abandonar o emprego sem grandes horizontes que aceitara como primeira oportunidade pós-curso e foi até Madrid para estudar e concluir um master naquela que é uma das três business schools mais prestigiadas do mundo. O master é caríssimo. Mas tem uma vantagem para aqueles que conseguem chegar ao fim: os bons empregos começam a aparecer! Menos de seis meses depois de finalizar a pós-graduação, o Mário recebe em Lisboa o convite de uma prestigiada casa financeira da City de Londres para uma entrevista. A easyJet levou-o por bom preço à capital inglesa e a reunião teve lugar no sítio, hora e minuto previamente acordados. Gostaram do rapaz de 29 anos e ele lá foi de armas e bagagens para a capital do reino de sua majestade britânica. Façam as contas e pensem no dinheiro que Portugal deitou à rua para fornecer ao Reino Unido um jovem quadro talentoso e altamente qualificado como o Mário. Ou se preferirem pensem, como pensam os abutres que actualmente limpam a carne e os ossos deste país, no dinheirinho que o jovem português previsivelmente enviará para Portugal, ajudando a aliviar a nossa balança de transacções correntes. A história é recente e ilustra bem o artigo publicado no semanário Sol da semana passada.


Panorama desolador

O artigo do Sol que me chegou ao computador através do boletim A Verdade, desenvolve um dos sintomas mais evidentes da nossa decadência, que a classe política tem vindo a mascarar há anos sob o pretexto de querer parecer moderna e executiva. A emigração portuguesa já ultrapassa a da década de 60 e vai piorar! Para além da Europa, Angola e a Austrália são dois dos novos refúgios para um povo sem lei, abandonado à ignorância, à desorganização, ao desemprego, ao esbulho fiscal dos haveres próprios (por vezes penosamente acumulados ao longo de gerações), à exploração e à violência subterrânea por uma elite corrupta e sem vergonha. A SEDES tem razão! Portugal pode muito bem estar à beira de uma crise social sem precedentes. Basta esperar pelas ondas de choque do colapso da América, do fim do milagre espanhol (os sindicatos do país vizinho já começaram a denunciar o dumping social e laboral promovido na última cimeira ibérica a propósito da construção das linhas de Alta Velocidade), e do descalabro social para que a França caminha vertiginosamente (o próximo Outono será escaldante). Os números são estes:

1) Por cada 15 imigrantes (africanos, asiáticos, brasileiros, ucranianos, etc.) que entram no nosso país, saem 100 portugueses para o estrangeiro.

2) Desde 2003 que o INE não produz estatísticas sobre os movimentos migratórios.

3) Portugal é o 2º país do mundo com maior percentagem de população emigrada, com 13,75% da sua população no estrangeiro.

4) Estima-se em 500 000 o número de portugueses emigrantes no Reino Unido.

5) Os emigrantes estão a enviar para os bancos portugueses 7,3 milhões de euros/dia, ou seja, 2600 milhões de euros/ano. Mais do que uma linha TGV Lisboa-Madrid, ou Porto-Lisboa, e pouco menos do que um novo aeroporto intercontinental, por ano!

Desde 2003 que o Instituto Nacional de Estatística (INE) não tem dados oficiais sobre a emigração portuguesa! O objectivo é claro e já foi denunciado há mais de um ano nas páginas deste blog: os burocratas (funcionários públicos) que constituem a maioria da nossa classe político-partidária estão bem, recomendam-se e preferem continuar a chupar o suor do país, de óculos escuros -- para não verem nem deixar ver nada de realmente importante.


Pânico e tráfico de influências ao serviço duma burguesia betoneira desmiolada


Enquanto este fenómeno de enorme gravidade ocorre perante a passividade bovina dos nossos deputados e as gargalhadas gastronómicas dos nossos políticos bem instalados na vida ou a caminho disso, a crise económica mundial e o colapso do sector financeiro internacional continuarão a fazer enormes estragos sociais e políticos por esse mundo fora, incluindo, claro está, o cantinho lusitano. Os OCS estão a esconder tudo isto dos contribuintes e dos incautos subscritores de PPRs, acções em mercados de futuros e filatelias e donabranquices semelhantes, triturando a pertinência informativa com soundbytes e sequências estroboscópicas de flashes. No momento em que mais falta fazem políticos a sério, temos um governo, a que estupidamente demos uma maioria absoluta (nunca mais!), às ordens da banca e das construtoras imobiliárias. O PS, coitado, foi capturado por uma pandilha de falsos socialistas, capitaneada por um insidioso ex-adorador de Mao e por um brilhante ex-militante da Fraternidade Operária! O protagonista que agora leva o pau desta tríade cozinhada em Macau não passa, como já todos percebemos, dum papagaio sedutor e dum maratonista de pacotilha, incapaz de alinhar dois pensamentos seguidos, mas exímio na recitação e no teleponto! A crise, porém, que despediu o anterior Roberto da tríade (pobre Guterres!), irá atingir fatalmente o engenheiro-arquitecto suburbano que actualmente promove os fogos de artifício da Ota e do Barreiro. É só fumaça!


A tríade de Macau

Eu posso estar completamente equivocado, mas o organograma da tríade de Macau não deixa de me apoquentar. A hipótese em estudo é esta: a tríade de Macau deglutiu o PS e galopa sem freio pelo País fora! Montemos pacientemente o puzzle.....

José Sócrates - espécie de pinóquio da tríade

(os que passaram por Macau)

  • Stanley Ho -- o amigo chinês está a arder na Alta de Lisboa e não gosta de perder, nem a feijões!
  • António Vitorino -- presidente da assembleia geral da Brisa e estratega teórico da tríade.
  • Jorge Coelho -- obreiro do actual aparelho PS, Conselheiro de Estado, recém anunciado CEO da Mota-Engil e estratega operacional da tríade.
  • Alberto Costa -- actual ministro da justiça (não ouviremos mais falar de Fátima Felgueiras, nem da Casa Pia...) e operacional da tríade.
  • Francisco Murteira Nabo -- ex-CEO da Portugal Telecom e da GALP, actual bastonário da Ordem dos Economistas e Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, pode ser considerado um fiel jardineiro da tríade.
  • Carlos Santos Ferreira - presidente do BCP e operacional da tríade.
  • Vitalino Canas -- porta-voz canino da tríade e do governo (entidade subsidiária da tríade).
  • Maria Belém Roseira -- além de ser uma frequentadora de fim-de-ano do Casino do Estoril (Stanley Ho) e uma das simpáticas opinocratas da tríade, desconheço outras funções operacionais.

(os que não passaram por Macau, pelo menos na mesma altura)

  • Armando Vara -- administrador do BCP, alto funcionário da Caixa Geral de Depósitos e operacional da tríade.
  • José Penedos -- presidente da REN e precursor do "abandona a escada que te ajudou a subir".
  • Manuel Pinho -- delegado do Grupo BES no governo socratintas (desconhecem-se por enquanto se existem ou não alianças entre a tríade de Macau e os gabirus do BES. Mas vamos sabê-lo assim que os meandros da operação de aumento de capital do BCP aflorem à superfície.)
  • Edite Estrela -- baby-siter da tríade.
  • António Nunes -- inspector-geral da ASAE, fumador de charutos oferecidos e comensal dos casinos de Stanley Ho.

Uma interpretação possível dos recentes movimentos salva-vidas dos protagonistas desta tríade é a presciência que terão do fim do actual estado de coisas na arena partidária. Eles pressentem que, tanta exigência de transparência, tanta inquietação social, tanta irritação intelectual, e a universal falta de liquidez que acometeu os cofres bancários na sequência do maremoto financeiro em curso, não auguram nada de bom. E por conseguinte, o melhor é mesmo abandonaram o barco que os trouxe até aqui, mas onde não querem naufragar! Resta-lhes todavia um problema: não há almoços grátis para ninguém! E por conseguinte, onde estão ou querem estar, terão que saldar as dívidas pendentes como puderem. E ainda saber se quem ficou fora do Titanic e tirita na Jangada de Medusa, e são a maioria, não lhes cortará o passo do caminho escandaloso que elegeram.


Post scripta
(11-04-2008 20:21) -- Francisco Louçã levantou hoje à tarde no parlamento a questão do activismo político de Jorge Coelho nas vésperas da sua migração (pessoal ou estratégica, sabê-lo-emos no futuro) para a Mota-Engil. Ainda bem que o fez. Por outro lado, Jorge Coelho anunciou aos noticiários televisivos das 20:00 a sua saída do Conselho de Estado. Não há dúvida que a blogosfera está na ordem do dia!
(11-04-2008 00:01) -- O caso Jorge Coelho, anunciado CEO da Mota-Engil, continua a fazer ondas no Portugal dos Pequeninos. E que ondas! A defesa do indefensável tem-se resumido a um único argumento: o homem teria saído da política, coitado, há oito anos! Há oito anos?!! Mas não foi ele quem colocou o Socratintas onde agora está? Mas não foi ele (ver vídeo) quem organizou há semanas uma carneirada em prol do mesmo inenarrável Socratintas, no Porto, como se ainda estivesse no PREC?! Mas não é este homem um dos Conselheiros de Estado eleitos pelo PS?!!! Nenhum jornalista consegue reparar nisto?

Outro dos argumentos cínicos sobre a nova missão de Jorge Coelho refere-se à sua coragem. Isso mesmo, à sua coragem! Por fazer às claras o que outros fazem atrás dos biombos das salas clandestinas de consultoria, gabinetes de estudos e grandes escritórios de advogados. Esquecem-se, os cínicos, que não está em causa nesta saudada e súbita forma de exibicionismo político qualquer acto de coragem, mas a simples adaptação aos tempos que aí vêm, reflectindo os ventos que sopram da Comissão Europeia e da sua nova European Transparency Initiative. Sobre esta necessidade de regular o desenfreado lobbying que grassa nos prostíbulos de Bruxelas, convem ler, por oportuna, a carta dirigida pela Alliance for Lobbying Transparency and Ethics Regulation (ALTER-EU), no passado dia 13 de Fevereiro, ao nosso querido
José Manuel Durão Barroso, sob o título oportuno de Implementation of European Comission lobbying register. Registem-se os interesses, regulamente-se a cunha e criem-se observatórios electrónicos instantâneos sobre esta velha actividade quanto antes, e deixemos de fazer figuras tristes. Por uma questão de democracia!
OAM 342 04-04-2008, 21:39 (actualizações: 11-04-2008 00:01; 20:21)