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domingo, abril 27, 2014

O grande coice da Copa do Brasil


Atrasos, corrupção imparável e desconfiança popular comprometem Mundial antes mesmo de começar


Dilma enfrenta protesto contra a Copa em evento no Pará
sexta-feira, 25 de abril de 2014 19:12 BRT - REUTERS BRASIL

25 Abr (Reuters) - Um grupo de manifestantes fez um protesto nesta sexta-feira contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e interrompeu o discurso da presidente Dilma Rousseff, que demonstrou irritação com o incidente ocorrido durante cerimônia de entrega de máquinas no Pará.

Gritando "não vai ter Copa" e "da Copa eu abro mão, eu quero mais dinheiro para saúde e educação", os manifestantes chegaram a "duelar" com outra parte da plateia que gritou o nome da presidente.

"É da democracia, gente", disse a presidente, antes de demonstrar irritação com os protestos realizados durante cerimônia de entrega de máquinas para cidades do Pará.

Tivemos o exemplo da Grécia e das suas ruinosas olimpíadas. Esperemos que a Copa do Brasil não gere, em formato ampliado, outra tragédia grega.

Os países emergentes submergem quando os Estados Unidos, o Canadá e a Europa ocidental deixam de crescer e sobretudo de consumir acima dos 2%. O ajustamento mundial exige uma outra lógica de globalização e o fim da monetarização especulativa e burocrática do planeta. O ataque em curso contra as classes médias é o caminho mais curto para destruir as democracias ocidentais, que servem de referência às demais. Destruindo estas, adeus globalização, adeus crescimento, adeus civilização.

No fim do túnel da insolvência global, para onde nos quer empurrar o colete de forças montado pelos piratas banqueiros e pelos paquidermes burocráticos e populistas em que os estados democráticos se transformaram, só encontraremos caos e uma nova Idade das Trevas.

Aviso: só as classes médias estão em condições de estudar e compreender as causas e as dinâmicas deste transe do Capitalismo. Só as classes médias detêm os conhecimentos e a energia democrática suficientes para reformar as decadentes democracias atuais e lançar um movimento articulado de Democracia Mundial, socialmente equilibrada e baseada na cooperação competittiva sustentável.

Temos que começar a pensar na ideia de uma DEMOCRACIA SEM PARTIDOS E AUTOREGULADA.