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quarta-feira, julho 06, 2011

O terrorismo da Moody's

Esta crise é uma oportunidade! MEXAM-SE!

Decisão da Moody's demonstra descredibilização da UE e FMI

Económico com Lusa  06/07/11 14:03

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa, afirmou hoje que a descida do 'rating' de Portugal demonstra a "descredibilização" da UE e do FMI.

A agência de notação financeira Moody's cortou na terça-feira em quatro níveis o 'rating' de Portugal de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria de 'lixo' (junk).

What?!

Se os bancos estão entregues a este senhor, está tudo dito!

Será que a criatura não percebeu ainda que as agências de notação financeira são os pelotões de sabotagem de Wall Street, na guerra em curso entre o dólar e o euro? E que quem está desesperado é Obama e a tripla de piratas ingleses —rainha, Cameron e Clegg (sobre-expostos a Washington)—, e não a senhora Merkel? Esta, e muito bem, cooptando o BCE e o FMI para o envolvimento dos privados (leia-se bancos e investidores) na tesourada que é imprescindível dar nas dívidas soberanas atacadas pelos especuladores aninhados nas ilhas piratas da rainha inglesa e de gente vil da mesma laia, está a fazer frente à real ameaça de um hiperinflação mundial causada pelas iminentes bancarrotas americana e inglesa e pelo poder destruidor sem precedentes do buraco negro dos derivados financeiros OTC. O senhor Sousa, em vez de perceber isto, e tomar partido por quem lhe tem pago as mordomias, rasteja perante o amigo americano, como um miserável!

Ainda não percebeu o douto Sousa que os chineses, japoneses e árabes deixaram de comprar as fichas do Monopólio americano, e passaram a investir na moeda de reserva mundial que se segue (o euro)?

Não é óbvio que o acto terrorista da Moody's foi uma ação desesperada e um tiro que lhes vai sair pela culatra?

Os EUA poderão entrar em default já em Agosto, porra!!!

MAS ATENÇÃO: a notação de lixo tem pelo menos um mérito: ajudar o Passos de Coelho a vencer as resistências dos lóbis e de toda a canalha que não quer largar o osso do endividamento soberano — como o famoso Sampaio, que em vez de estar a prestar contas, continua alegremente a assobiar o hino "Há vida além do défice!"

Emagreçam o Estado já!

18 municípios, para um país com menos população do que Londres, é mais do que suficiente!

  • Cidade-região de Lisboa : 1 município 
  • Cidade-região do Porto: 1 município 
  • Cidade região de Coimbra: 1 município 
  • Cidade-região de Aveiro: 1 município 
  • Cidade-região de Viseu: 1 município 
  • Cidade-região de Castelo Branco: 1 município

etc.. até um máximo de 18 municípios!

Acabem ao mesmo tempo com metade das Direcções-Gerais e todas as Direcções de Serviços. Valorizem as Divisões! Mas atenção: chefias de carreira, só com concurso público. Façam das Divisões o que estas devem ser: os pontos nodais da acção do Estado.

Acabem com todos os subsídios às centenas das fundações sem fundos que por aí vegetam a cata do Orçamento de Estado!

Reduzam o número de deputados em 30%, e estabeleça-se o limite de mandatos para todos os cargos e funções públicas eleitas para um máximo de dois — sem excepção!

FINALMENTE: Querido governo em frágil estado de graça, usa os referendos para avançar contra a burocracia, contra os lóbis, contra as confederações e contra os sindicatos. Estes são os verdadeiros PIGS que conduziram Portugal país à beira do abismo.

Se a Merkel nos abandonasse, se o euro se evaporasse, se a União Europeia fosse ao fundo, não tenham a mais pequena dúvida do que ocorreria no nosso país, em menos de uma década: teríamos uma nova ditadura. E a pergunta antecipada para este cenário hipotético é: de quem seria então a culpa?

Mas não, olhem para as estatísticas e vejam como a Europa é não só o maior mercado do planeta, a maior economia do mundo, o mais imponente cofre de reservas de ouro, o maior exportador, o maior íman turístico e a detentora da mais forte e promissora moeda mundial. Querem-nos fazer crer o contrário, mas não nos deixemos iludir!

Se tivermos de apertar o cinto 3 furos, ninguém vai ou deve morrer por isso. Os governos europeus têm o dever de velar pela dignidade europeia, e fá-lo-ão. Estaremos sempre muito melhores que o resto da humanidade. Precisamos apenas de uma cura de consumismo e de reconduzir as nossas vidas pela via da racionalidade, do equilíbrio e da solidariedade.

Esta crise é mesmo uma oportunidade. Talvez a última, mas mesmo assim, uma oportunidade!