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quarta-feira, abril 29, 2009

H1N1 (2)

Uma pandemia semelhante à "pneumónica!




Pandemia da Gripe Espanhola, ou Pneumónica (Wikipédia)

1918

1ª onda - Março-Agosto

04 Março: Fort Riley, Kansas, Estados Unidos da América
11 Março: Queens, Nova Iorque, Estados Unidos da América
Abril: portos de embarque de tropas francesas, britânicas e americanas, França
Maio: Grécia, Espanha e Portugal
Junho: Dinamarca e Noruega
Agosto: Países Baixos e Suécia

2ª onda - Setembro-Dezembro (até Janeiro 1919)

3ª onda - Fevereiro-Maio de 1919

Afectou 50% da população mundial; matou entre 20 e 40 milhões de pessoas. Em Portugal casou 120 mil vítimas, atingindo sobretudo a faixa etária entre os 20 e os 40 anos. O presidente do Brasil, Rodrigues Alves, e o pintor modernista português Amadeo de Souza-Cardoso são algumas das personalidades fatalmente atingidas pelo H1N1 e subsequente "tempestade de citocinas", naquela que ficou conhecida por Gripe Espanhola, Gripe Pneumónica ou simplesmente Pneumónica. Deus te salve!

A Gripe Suína tem características semelhantes à da devastadora gripe que atingiu o mundo em 1918: provém do vírus H1N1, propaga-se a uma velocidade extraordinária e atinge sobretudo as pessoas saudáveis de tenra idade, ou jovens dos os 20 aos 40 anos. Este paradoxo deve-se, tanto quanto se sabe, a um fenómeno chamado "tempestade de citocinas".

Uma resposta imune exacerbada do hospedeiro acometido com o vírus H1N1, conhecida como tempestade de citocinas, está associada com a alta taxa de mortalidade da gripe espanhola.

As citocinas são moléculas de sinalização produzidas por tipos celulares presentes em locais de infecção e por células de defesa como linfócitos T e macrófagos. As citocinas coordenam a reação imune do organismo e sua produção é regulada de forma precisa. Porém, nas ocasiões em que o sistema imune tem de enfrentar bactérias e vírus muitos patogênicos como o H1N1, o organismo pode perder a capacidade de regular a liberação das citocinas. Conseqüentemente, a ação das células de defesa pode ficar descontrolada e elas podem começar a agir de forma indiscriminada, destruindo tecidos do próprio organismo.

O termo “tempestade de citocinas” foi cunhado em 1993 por Ferrara e colaboradores. Esse fenômeno pode ocorrer em respostas imunes contra enxertos, septicemia e varíola. Acredita-se que, no caso da gripe espanhola, um dos alvos dessas células imunes sejam os pulmões: devido à inflamação, eles se enchem de líquido e a respiração é bloqueada, levando à morte. Pessoas acometidas pela gripe espanhola apresentavam uma obstrução severa nos pulmões após algumas horas e, em estágios mais avançados, uma hemorragia pulmonar associada com pneumonia. in "1918, um ano funesto", por Jerry Carvalho Borges, CH On-line.



Atenção aos sintomas: febre alta, cansaço, dores musculares, tosse, fadiga, ou mesmo vómitos e diarreias.

Em caso de observar em si ou nalgum familiar, pessoa amiga ou qualquer cidadão estes sintomas, tome precauções: faça imediatamente uma medição da febre, em casa, ou na farmácia mais próxima; se for alta (acima dos 38º) dirija-se a uma urgência hospitalar ou chame o seu médico de família, ou particular. Esteja atento sobretudo às pessoas jovens e saudáveis, pois são as principais vítimas, devido às chamadas "tempestades de citocinas".

Entretanto, lave frequentemente as mãos, evite os beijos durante os próximos dois meses e use máscaras anti-virais sempre que estiver atacado por sintomas gripais: espirros, tosse e estados febris, mesmo que de baixa intensidade. Compre a tempo e horas e enquanto os preços não disparam, máscaras anti-virais. Uma empresa internacional sediada em Hong-Kong —Filigent— desenvolveu e colocou no mercado uma BioMask —ler notícia no Yahoo! e no Scientific Blogging—, que promete matar o vírus H1N1 à entrada das vias respiratórias.

Creio que as autoridades de saúde nacionais sabem o que estão a fazer. O director-geral de saúde, doutor Francisco George, inspira-me confiança.


OAM 582 29-04-2009 12:06