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sexta-feira, janeiro 05, 2018

TAP e TGV, quem ganha?

TGV IZY rame 4551 sur le 9611 Paris-Nord/Bruxelles, passant sans arrêt la gare de Longueau, département de la Somme, France. Foto: Thierry80 (cropped). Wikipedia.

Como Portugal tem petróleo, não precisa do TGV. Certo? Errado!


Toda a Europa, menos nós que temos poços de petróleo e preferimos, por isso, andar de carro e avião, aposta no comboio de alta velocidade movido a eletricidade. Os acordos lógicos entre Espanha e Portugal sobre este tema, assim como o sector ibérico da rede europeia interoperável de transportes ferroviários, continuam engasgados nas caricatas cimeiras ibéricas onde sucessivos governos portugueses têm feito figuras de urso.

Chegará o dia em que perceberemos porquê e quem montou o embuste contra o famigerado TGV a benefício da venda dos terrenos da Portela a um chinês, para fazer um novo aeroporto na Ota, ou em Alcochete.

O sempre luzidio Goldman Arnaut acaba de subir a CEO da ANA-VINCI. Atenção, pois, às próximas notícias sobre a saturação da Portela.... e a necessidade de um novo elefante branco, desta vez em Jamais!

O grande negócio da Goldman Sachs continua a ser o que foi bem descrito por John Perkins em Confessions of an Economic Hit Man (2004): acorrentar os países mais tontos deste planeta a ilusões de grandeza que os indígenas depois pagarão com língua de pau, ou seja, a uma nova forma de submissão colonial só aparentemente sofisticada.

A EDP lucra em Portugal para pagar nos Estados Unidos a ruína das ventoninhas que lhe foram impingidas pela mesmíssima Goldman Sachs. À TAP são perdoados impostos e dívidas e os lucros operacionais servem para amamentar o buraco desenhado no Brasil em volta dos destroços da VEM (Varig Engineering & Maintenance) entretanto rebatizada e rescrita no recém editado artigo da Wikipedia sobre a área de manutenção da TAP. CP e Carris adoram swaps especulativos. Em suma, os credores internacionais adoram o Estado português!

IZY é um bem sucedido exemplo de Alta Velocidade ferroviária Low Cost, que um país pobre como Portugal deveria estudar, em vez de continuar a tolerar um regime comandado por piratas rodeadas de araras.

IZY


IZY is a low-cost train service between Brussels and Paris. 
It is a brand of Thalys, which is jointly owned by the French and Belgian national rail companies SNCF (60%) and SNCB/NMBS (40%). It was announced on 1 March 2016, and the first services started on 3 April 2016. 
Based on the popular Ouigo train service by SNCF, Thalys began its own low-cost service to compete with increasingly popular international coach services such as Eurolines and Megabus, and car pooling services such as BlaBlaCar. IZY provides up to three services per day using two TGV high speed train sets leased from SNCF. 
The model of the service is based on low-cost airlines like Ryanair and EasyJet [...] - Wikipedia.

Contribución a la sostenibilidad ambiental y a la descongestión de otros modos. 
Thalys y su marca de bajo coste Izy han superado este año los siete millones de viajeros transportados tras quince meses de crecimiento ininterrumpido. 
En esta marca, han influid sobre todo el dinamismo de los enlaces en Holanda, el éxito  de las nuevas tarifas lanzadas en septiembre, el impulso dado a los enlaces París- Bruselas por Izy y la estrategia de servicios implantada en las conexiones alemanas en su vigésimo aniversario. 
El récord permite a Thalys reafirmarse en su estrategia de competir con el transporte aéreo y la carretera y resaltar su contribución a la sostenibilidad ambiental y a la descongestión de otros modos. 
Thalys conecta desde 1996, Alemania, Bélgica, Francia y Holanda con conexiones de alta velocidad que enlazan en una hora y veintidós minutos París y Bruselas, en tres horas y catorce minutos París y Colonia y en tres horas y en tres horas y diecisiete minutos París y Ámsterdam. 
— in Vía Libre (22/12/2017)

quarta-feira, novembro 11, 2015

Cuidado com o que diz Centeno!

Túnel do Marão, obras.
Foto: Nelson Garrido/ Público

António Costa fez um pacto com o Diabo das esquerdas. O resultado, se vier a ser governo, será desastroso


Goldman Sachs Says Corporate America Has Quietly Re-leveredOne of the biggest post-financial crisis imbalances sits on corporate balance sheets, according to analysts at the bank.
by Tracy Alloway @ Bloomberg Business

Todos se endividaram até aos cabelos, em nome do direito ao consumo, do bem estar social, e do crescimento. Para tal, os governos japonês, americano, europeus, etc., criaram dinheiro do nada, destruíram as taxas de juro e portanto a poupança, e criaram condições financeiras para a proliferação de bolhas especulativas em toda a parte, em nome de uma economia onde a situação geral e dominante é a quebra mundial da procura agregada, por motivos estruturais e de fim de um longo ciclo de expansão inflacionária, que nenhuma reflação artificial conseguiu ou conseguirá contrariar.

A deflação acabaria por chegar, como chegou, à energia e às matérias primas.

Os petrodólares e os petroeuros começaram a regressar aos países de origem, aflitos com a quebra dos preços de venda do petróleo, gás natural, etc., e aflitos com a subida repentina e explosiva da temperatura política e social nas suas sociedades.

Este refluxo maciço da liquidez, dos países ricos e desenvolvidos, entregues à alavancagem financeira sem freio dos seus negócios e hábitos de consumo e bem-estar social, não poderia deixar de os conduzir paulatinamente a um colapso estrutural. É o que está a ocorrer neste preciso momento.

É por isto mesmo que o 'virar a página da austeridade' prometido pelos demagogos do PS, do PCP e do Bloco é um enorme perigo que paira sobre a nossa muitíssimo frágil situação económica e financeira.

terça-feira, janeiro 20, 2015

EDP insolvente

Uma darling, em desgraça, chamada EDP


EDP vende edifício no Marquês de Pombal a seguradora francesa

O número 46 da Rua Camilo Castelo Branco, em Lisboa, tem novo dono. O Fundo de Pensões da EDP vendeu no final do ano passado o imóvel ao grupo segurador francês SMA, que opera em Portugal através da subsidiária Victoria Seguros.

Entre os termos do acordo está prevista a permanência da EDP no imóvel durante os próximos cinco anos, explicou a consultora imobiliária CBRE, que mediou o negócio. O edifício de 4.830 metros quadrados junta-se a outros quatro vendidos em Junho pela eléctrica portuguesa ao fundo americano Global Asset Capital.

in Jornal de Negócios

Eu não avisei? A EDP, que foi engolida pelo negócio das ventoinhas que lhe impingiu a Goldman Sachs, e que depois os chineses, mal aconselhados, compraram, encontra-se em estado de insolvência. Para cumprir o serviço da sua descomunal dívida (mais de 18 mil milhões de euros), já só tem uma hipótese: vender os aneis. E em breve, os dedos! Com a subida do dólar, e a queda do euro, presume-se que parte da dívida, a que estava denominada em moeda americana, disparou...

O embuste das novas barragens e o preço escandaloso da energia elétrica em Portugal, são o resultado direto desta pessegada, de que o Recluso 44 é também, obviamente, responsável. O dito recluso, o cabotino Mexia, e o compadre Catroga, claro!

terça-feira, novembro 11, 2014

Goldman Boy não quer contribuintes a resgatar bancos

Pormenor da sede do nacionalizado Lloyds Bank na City de Londres

Quem pagará no futuro os prejuízos dos bancos que colapsem?


Ao contrário do que por vezes se crê, não é dos lunáticos da ‘esquerda’ que vêm as soluções, nomeadamente sobre como evitar a socialização dos prejuízos bancários. Mark Carney, atual governador do Banco de Inglaterra e presidente da Financial Stability Board, um ex-Goldman Boy, é quem veio propor que os futuros resgates de bancos, e em particular dos 30 maiores instituições financeiras do mundo (too big to fail/ to big to save), sejam suportados pelos próprios, pelos seus acionistas e obrigacionistas, através de mecanismos de resolução interna dos problemas (bail-in).

A dita ‘esquerda’, porém, também não irá gostar disto, pois a consequência imediata do mecanismo agora proposto à discussão pública internacional será a retração de todo o setor financeiro ao financamento e refinanciamento das dívidas soberanas, que são, como sabemos, uma parte muito substancial das suas carteiras de crédito de curto, médio e longo prazo. Ou seja, impedir a socialização dos prejuízos bancários implicará uma rápida e radical inflexão das espirais de endividamento público das economias ocidentais agarradas compulsivamente ao endividamento, incluindo junto dos bancos centrais.

Sem cintos públicos de segurança, os bancos irão finalmente tornar-se conservadores na concessão de crédito aos governos, municípios e empresas públicas. Estes, sem crédito fácil, para não morrerem na praia, lá terão, por fim, que reformar-se e ajustar-se às novas realidades energéticas e demográficas, globais e locais.

Quem não caça com cão, caça com gato.

Há novas regras para impedir que os grandes bancos sejam resolvidos com ajuda pública
Jornal de Negócios. 10 Novembro 2014, 11:56

“As linhas mestras sobre como acabar com os bancos demasiado grandes para falir estão aqui”, comentou Mark Carney, o governador do Banco de Inglaterra que está à frente do Financial Stability Board (FSB), aos jornalistas. “Aqui” é um conjunto de novas regras à escala global, desenhadas pelo FSB, para que a resolução deste tipo de instituições de grande dimensão, sem que tenham impacto no sistema financeiro e sem que haja injecção de dinheiro dos contribuintes.

O documento com estas novas regras, que estará para consulta pública até Fevereiro de 2015, prevê padrões internacionais sobre a capacidade dos bancos com efeito sistémico em absorver perdas. Daí que uma das propostas do FSB seja que tal capacidade seja equivalente a um quarto (25%) dos activos ponderados pelo risco.

“Uma vez implementadas, estas normas irão desempenhar um papel importante ao permitir que os bancos com importância sistémica a nível global sejam alvo de medidas de resolução sem recurso a subsídios públicos e sem afectar todo o sistema financeiro”, indica a nota de imprensa, publicada esta segunda-feira, 10 de Novembro. O objectivo é que os bancos, por si só (com base nos accionistas e obrigacionistas), consigam fazer face aos riscos que enfrentam.

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quarta-feira, outubro 15, 2014

EDP a caminho dos apagões

A impunidade era moda no tempo do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates

Uma chantagem intolerável


EDP corta investimento na rede eléctrica em 28%
Jornal de Negócios. 14 Outubro 2014, 21:00 por Miguel Prado

O novo plano da EDP Distribuição baixa o "capex" anual de 128 para 92 milhões de euros, numa redução justificada com o tempo de austeridade, a redução do consumo e a qualidade da rede existente em Portugal.

A EDP quer cortar em 28% o investimento na rede de distribuição de electricidade, segundo o Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Distribuição (PDIRD) para 2015-2019, já entregue à Entidade Reguladora.

Eletricidade aumenta quase cinco vezes mais que a inflação em 2015
Expresso. 18:00 Quarta feira, 15 de outubro de 2014

A eletricidade vai subir 3,3% para quase três milhões de clientes. Para os cerca de 500 mil novos beneficiários da tarifa social agora criada pelo Governo, a variação será de -14%.

Manuel Pinho promete energia mais barata
Correio da Manhã, 05.10.2007

O ministro da Economia defendeu ontem que com a construção de dez novas barragens em Portugal é possível “conseguir produzir energia mais barata”. Manuel Pinho apresentou em Lisboa o Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, cujo objectivo é aumentar a produção de electricidade para 7000 megawatts (Mw) até 2020. Com este projecto vai ser possível utilizar 70 por cento do potencial hídrico do País.

Enquanto a cotação da EDP cai desde 2008 e a sua dívida financeira total se vai tornando impagável (cerca de 16 mil milhões de euros, e responsabilidades totais de 21.991.972.000€, não indo o valor da empresa —equity— além de 11.528.561.000€), cortesia dos amigalhaços da Goldman Sachs que a troco de umas massas para o governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates, perdão, para as novas barragens de elevado potencial hidroelétrico, impingiram à EDP e ao país um negócio eólico furado que António Mexia engoliu alegremente (a GS já sabia que os subsídios ao mercado especulativo do vento, nos EUA, e subsequentemete na Europa, iriam acabar), vem agora ameaçar o esforçado ministro Jorge Moreira e o país com apagões: cortas-me na receita dos CMEC e eu deixo de fazer manutenção da rede em baixa.

Ou seja, a chantagem da EDP é simples de entender: sem rendas (excessivas) ameaçam deixar cair a manutenção da rede. Ou seja, se esta chantagem não for desmontada e travada, teremos apagões pela certa, mais dia menos dia!

Ora uma chantagem é, creio, uma quebra de confiança contratual. Razão bastante para anular um contrato leonino, cozinhado, convém recordar, pelo Pinho do BES ("Manuel Pinho promete energia mais barata", 05-10-2007) e do governo cor-de-rosa do Pinóquio Sócrates.

Talvez fosse bom alguém explicar isto mesmo aos chineses. 

Estes, que olham para Portugal como uma plataforma de entrada na Europa e no Atlântico, iriam certamente compreender a palava do ministro, tenha este a coragem para a proferir, mandando entretanto calar o compadre Catroga e o traste de Belém!

A nacionalização imediata da EDP não é necessariamente a melhor solução, até porque a EDP tem uma dívida criminosa.

O que sim deve ser feito é eliminar imediatamente as rendas excessivas e melhorar o conceito da tarifa social (tarifa mínima=consumo mínimo garantido per capita), suportando o estado e as empresas fornecedores de energia esta tarifa social numa proporção a negociar, equilibrada e justa.

O governo deve agir em defesa dos cidadãos e determinar o que acha justo.

Aos chineses caberá avaliar se continuam ou não interessados no negócio, pois não falta capital à procura de ativos com rendimento garantido!

Como se disse, o estado chinês poderá facilmente acomodar esta alteração... e se não...

quarta-feira, setembro 03, 2014

Fundos especulativos regressam ao mercado imobiliário espanhol (e português)

Monumento em Lisboa em homenagem aos Judeus mortos no massacre de 1506

O regresso de herdeiros dos sefarditas expulsos de Portugal e Espanha coincide curiosamente com fortes apostas em ambos os países de bancos e fundos de investimento de origem judia.


A oferta de nacionalidade aos sefarditas satura os consulados espanhóis em Israel El País, 10/2/2014.

Aprovada nacionalidade portuguesa para descendentes de judeus sefarditasi online, 12/4/2013.

A especulação financeira desembarcou de novo em Espanha e Portugal. Objetivo: comprar a baixo custo o mercado imobiliário urbano destroçado de ambos os países. Milhares, ou dezenas de milhar, de prédios e empréstmos imobiliários atulhados nos balanços dos bancos, caixas e associações mutualistas de ambos os países, estão disponíveis a preços de saldo, mas apenas para quem tenha ainda bolsos fundos e recheados — o que não é o caso dos setores financeiros de Espanha e Portugal.

A ideia é simples: transformar as próximas gerações de proprietários (1) de casa própria -espanholas e portuguesas- em gerações de inquilinos, ou seja, em rendas perpétuas... Capiche?!

O momento escolhido foi precisamente aquele em que os investidores indígenas e sobretudo os bancos, municípios e particulares se encontram totalmente exangues e incapazes de reagir à perda de rendimentos, acrescida de uma imparável pressão fiscal.
Your Wall Street Slumlord Arrives in Europe – Goldman [Sachs]and Other Financial Firms Launch “Buy to Rent” in Spain
Liberty Blitzkrieg | Michael Krieger | Posted Friday Aug 29, 2014 at 3:21 pm

Now that the financial oligarchs have had their way with the U.S. property market, to the point that average citizens can’t even afford to own a home (Zillow recently showed that 1 in 3 homes are unaffordable), it appears they have turned their sights overseas. What better market for bailed-out bankers to feast on than Spain, with its 50%+ youth unemployment rate and a continued depressed real estate market.

[...]

In January, the New York–based private-equity firm Apollo Global Management LLC [CEO: Leon Black] bought the real estate unit of Banco Santander SA, Spain’s biggest bank by assets, for 664 million euros. In March, the Madrid-based REIT Hispania Activos Inmobiliarios SA raised 500 million euros from investors, including George Soros’s Quantum Strategic Partners LP and John Paulson’s Paulson & Co. In June, Texas-based private-equity firm Lone Star Funds [CEO: John Grayken] and JPMorgan Chase & Co. bought a 4.4 billion euro portfolio of Spanish and Portuguese commercial property loans from Commerzbank AG of Frankfurt.

[...]

Auten says a lot of investors are looking at Spain, a country of 46 million, as if it’s a carbon copy of the U.S. market, where investors such as Blackstone [CEO: Stephen A. Schwarzman] and Waypoint have scooped up hundreds of millions of dollars’ worth of homes and rented them out.
Pergunto-me se terá havido alguma pressão dos lóbis judaicos sobre os governos de Portugal e Espanha. Ou se é apenas uma coincidência, logo numa altura em que Israel dá provas indesmentíveis de ter sido capturada e manipulada por uma elite brutal, cuja ações ilegais e criminosas ameaçam reacender o anti-semitismo por toda a Europa, e até no Brasil. Não nos esqueçamos nunca que a religião é apenas o manto que recobre disputas territoriais mais profundas.

Talvez um dia, quem sabe, a velha Ibéria que massacrou e expulsou tantos judeus, volte a ser o seu lar protetor. Para já, parece que ambos os governos precisam da sua proverbial riqueza e habilidade financeira. Mas transformar os donos das casas portuguesas em inquilinos empobrecidos de fundos abutres, parte deles de origem judia, não será seguramente a melhor ideia!

NOTAS
  1. Convém realçar, a este propósito, que Portugal é um país de proprietários urbanos e rústicos, ao contrário, por exemplo, da Alemanha e, em geral, dos países europeus devastados pelas Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Este facto, que a nossa indigente esquerda nunca entendeu, é uma informação a ter em conta nesta ofensiva sobre a Península Ibérica dos abutres financeiros oriundos dos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.

    Escrevíamos em 16/4/2014:

    Em Portugal há, sensivelmente:

    10,6 milhões de portugueses
    11,7 milhões de prédios rústicos
    305 mil explorações agrícolas (36.681,45 Km2; 40% da superfície agrícola útil)
    7,9 milhões de prédios urbanos
    4,4 milhões de alojamentos (num total de mais de 5,8 milhões) ocupados pelos seus proprietários.
Atualização: 3/9/2014, 08:51 WET

sábado, agosto 02, 2014

O Goldman boy

Nova sede de EDP em construção, Cais do Sodré, Lisboa

Afinal o Moedinhas vai para Bruxelas. E a Maria Luís fica!


A primeira pergunta que tenho para Vítor Bento é esta: não soube no dia 23 de julho que a Goldman Sachs se desfizera da participação qualificada adquirida a 15 do mesmo mês? Se sabia, porque não esclareceu a opinião pública, os investidores e os clientes do BES? Segunda pergunta: em que posição estão a Desco e a Baupost? Continuam a ter participações de referência, ou também venderam, total ou parcialmente, as ações adquiridas. E se venderam, quando foi? A 23 de julho, ou depois desta data? Quando? Em que dia? A que hora, minuto e segundo?!

Os factos, se confirmados, revelam que entre 23 de julho e 1 de agosto o país e os mercados andaram a ser literalmente iludidos pela nova administração do BES e pelo governo. Se não vejamos:
  • 15 julho
    —Goldman Sachs: compra 2,27% do BES...
  • 21 julho
    —Cavaco Silva afirmou que os portugueses podiam confiar no BES de acordo com informações que recebia do Banco de Portugal.
  • 22 julho
    —BES revela à CMVM que a Goldman Sachs comprou 127,6 milhões de ações a que então correspondia 2,27% do capital...
  • 23 julho
    —Imprensa portuguesa embandeira em arco com o apetite da Goldman pelo BES
    —Citi recomenda a compra de ações do BES...
    —Muitos idiotas dão ordem de compra, e muitos ingénuos adiam a sua saída do buraco chamado BES...
    —Goldman vende neste mesmo dia 4,4 milhões de acções, ficando fora da participação qualificada...
  • 29 julho
    — A-G do BES é adiada sine die a pedido da ESFG depois de ver aceite por parte das autoridades luxemburguesas o seu pedido de protecção contra credores...
  • 30 julho
    —Resultados desastrosos do BES superam tudo o que os analistas de algibeira anunciaram aos quatro ventos, levando Pedro Passos Coelho a adiar a decisão sobre o novo comissário europeu a propor pelo governo português a Claude Juncker, e que, segundo o Observador de 28/7, seria, com certeza, Maria Luís Albuquerque, a qual por sua vez seria substituída pelo Goldman boy Carlos Moedas...
  • 31 julho— O anúncio do comissário europeu a propor por Portugal, prometido para o final do dia 31 de julho, é adiado, alegando Pedro Passos Coelho conversas de última hora com Claude Junker...
  • 01 de agosto
    —A imprensa anuncia oito dias depois do sucedido que, afinal, a Goldman Sachs deixou de ter uma participação qualificada no capital do BES após vender mais de 4,4 milhões de acções, ficando com menos de 2% da instituição. Esta alienação da posição ocorreu, recorde-se, no dia 23 de julho!
    — Passos Coelho anuncia que, afinal, Carlos Moedas é a pessoa indicada pelo governo para a Comissão Europeia, bla bla bla bla bla bla....
Ou seja, a Goldman vendeu, não dia 30 de julho, não no dia 31 de julho, não no dia 1 de agosto, mas no dia 23 de julho o que comprara no dia 15. No dia em que os pseudo brokers e a imprensa desmiolada do nosso país recomendaram a compra de mais lixo do BES, a Goldman Sachs vendeu o dito lixo!


in Zero Hedge
 
Escreve o ZeroHedge:
Goldman Does It Again: Banco Espirito Santo Bonds & Stock Are Crashing
Submitted by Tyler Durden on 07/31/2014 08:22 -0400. Zero Hedge

A week ago, investors were exuberantly buying Banco Espirito Santo (BES) stocks and bonds on the back of disclosures from Goldman Sachs that they have bought stakes in the bank "by virtue of its client transactions." This morning, Goldman along with its muppeted clients  (and hedge funds D.E.Shaw and Baupost) are licking their falling-knife-catching wounds as the stock of BES is down over 50% to new record lows and its bonds have cratered nearly 20 points to 57, after announcing a stunning $5 billion loss. Exuberance has turned to fear over 'burden-sharing' and bail-ins across the capital structure.
Escreve o Jornal de Negócios de 1/8/2014:
"O Goldman Sachs vendeu 4.445.180 acções do BES no dia 23 de Julho, de acordo com a informação divulgada [no dia 1 de agosto] através de um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)."
Escreveu o Jornal de Negócios de 23/7/2014:
O operador da Orey iTrade Juan Dieste disse, à Bloomberg, que esta compra "abre a porta a outros investidores institucionais"
Se isto não é um caso de gravíssima manipulação de mercado, ou de pânico, vou ali e já venho!



Quem mandou o Moedinhas para a Bruxelas?


Um palpite: a Goldman Sachs!

Porquê?

Porque dará sempre jeito ao novo Presidente da Comissão Europeia ter por perto um ouvido discreto da Goldman Sachs, e porque a Goldman Sachs, por outro lado, precisa de um ouvido na Comissão, agora que o amigo da América, Durão Barroso, está de saída, a banca europeia continua à deriva, e a Goldman Sachs detém mais de 44 biliões de dólares (44x10E12) de exposição ao mercado especulativo de derivados financeiros. Só para termos uma idiea do que estamos a falar, o PIB mundial ronda os 74 biliões de dólares.

Por outro lado, a Goldman sabe que os seus interesses em Portugal, que vão desde a nossa dívida pública à Dona Branca Espírito Santo Piramidal, passando pela situação de empresas como a EDP (dívida = +17mM€) e a TAP, já só poderão ser convenientemente cuidados em Bruxelas e em Frankfurt.

A Goldman Sach vendeu uma importante empresa eólica, a Horizon WindEnergy LLC, à EDP, e esta, que tem lucros operacionais em Portugal (ó se tem!) continua com uma dívida colossal de 17 mil mihões de euros às costas, ou seja, mais de 5x o prejuízo até agora conhecido do BES.

Por sua vez a TAP, que tem lucros com a sua operação principal, isto é, voar e transportar passageiros, continua com uma dívida acumulada total acima dos 2mM€ de euros (a dívida declarada em 2013 foi de 1 051M€), em grande parte gerada num misterioso centro de custos, ou de transfusão de lucros, sediado no Brasil e que se chama TAP Maintenance & Engineering (ex-VEM). Resta acrescentar que a TAP, assessorada pelo BES e pelo Crédit Suisse, encomendou 12 Airbus A350-900 no valor estimado de 2,5mM€ (Bestap)

O que é que o BES tem a ver com isto? Responda, meu caro Vítor Bento.

E acha mesmo que o povo vai aceitar mais um bad bank a la BPN? Pense duas vezes, e se não encontrar resposta, faça-nos um grande favor: demita-se!

Atualização: 7/9/2014, 12:20 WET

quinta-feira, junho 05, 2014

O lóbi do Aeroporto ainda mexe

O aeroporto aparece como uma mancha cinzenta, como se já não existisse!
A Alta de Lisboa serviria para financiar o NAL, depois de vendidos os terrenos do aeroporto da Portela

Sem alienar os terrenos do Aeroporto de Lisboa (Portela) não haverá dinheiro para financiar o embuste do NAL—Novo Aeroporto de Lisboa


O que é que o PS quer da ANA? Quem é que no PS quer o quê da ANA? Nós sabemos: são os terrenos da Portela, que o socratino António Costa alienou sem pedir licença a ninguém, julgando que servia os interesses imobiliários do senhor Ho e do seu PS, julgando que, enfim, a venda prevista há muito dos terrenos da Portela, e consequente destruição do Aeroporto de Lisboa, serviriam a construção do embuste a que chamaram NAL-Novo Aeroporto de Lisboa, na Ota, e depois de fracassada opção Ota, em Alcochete.

Escreve a imprensa (Privatização da ANA volta ao Parlamento) que “Por seu lado, os socialistas não entendem “o que é que a maioria tem a esconder sobre a privatização”, lembrando que o relatório da comissão de acompanhamento, liderada por António de Sousa, apresentou várias críticas à forma como o processo foi conduzido.”

António de Sousa?! Logo este homem de mão de tudo o que é penumbra neste país. Sabem o que faz a sua famosa ECS? E sabem que serviços prestou ao JP Morgan entre 2005 e 2009? Curiosamente, o conhecido homem da mala José Luís Arnaut está hoje ao serviço da Goldman Sachs. Capiche?

Seguro, acorda!


POST SCRIPTUM

A reabertura do processo de privatização da TAP deve ser um dos compromissos que constam da carta de Passos Coelho à Troika, a par da diminuição dos governos municipais, sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, onde são manifestamente bolsas de emprego partidário sem grande utilidade, e ainda de uma maior redução das rendas excessivas da EDP e renegociação mais agressiva dos contratos PPP, por exemplo, o leonino contrato da PPP Ponte Vasco da Gama negociado pelo cavaquista Ferreira do Amaral.

domingo, junho 01, 2014

Goldman Sachs especula com Sol e vento

Ivanpah Solar Electric Generating System - um projeto com menos de 25% de eficiência (LINK)

Pinóquio 'socialista' dinamarquês vendeu a alma ao diabo, tal como ocorreu em Portugal


Especuladores da Goldman Sachs atacaram em janeiro deste ano o setor energético da Dinamarca, acenando com bons negócios aos seus cleintes, evocando subrepticiamente a venda da Horizon Wind Energy à EDP. Para que conste...

Goldman Sachs sees “transformational moment” in renewables investment
By Giles Parkinson on 31 January 2014, in REneweconomy.

Investment banking giant Goldman Sachs has declared the renewable energy sector to be one of the most compelling and attractive markets – and is backing up its talk with $US40 billion ($A46 billion) of made and planned investments.

[...]

Among Goldman Sachs’ key investments are a recently-approved $1.5 billion investment for a near 20 per cent stake in Danish offshore wind energy developer Dong Energy.

It has also a substantial investment in BrightSource Energy, which is about to bring its huge Ivanpah solar power project (pictured) into full production – it will be the largest in the world.

Goldman Sachs also provided $500 million of finance to SolarCity, to allow the biggest solar installer in the US to expand its solar leasing business. Goldmans is one of a number of banks to do that –the latest was Bank of America/Merrill Lynch.

It has also been an early investor in First Solar, the largest solar PV manufacturer in the US, SunEdison, and made big money from the sale of  Horizon Wind Energy to Portugal’s EDP for $2.15 billion in 2007.

Goldman’s commitment of $40 billion is based around a number of assumptions – that costs will continue to decline as efficiency improves, that solar and wind will reach grid parity without subsidies in the not-too-distant future, and that energy storage issues will also be solved.

It also believes that the position of coal at the top of the global fuel mix is eroding – something that it highlighted in a recent report that said the window for thermal coal was closing rapidly.
A closer look at a Goldman Sachs deal many in Denmark find rotten
FT. January 31, 2014. By Richard Milne, Nordic Correspondent.

Goldman Sachs has faced plenty of unsavoury claims in recent years – from accusations about its role in the global financial crisis to suggestions it helped the Greek government massage its figures. Now it can be said to have nearly brought down the Danish government.

Much of the ire directed against an investment deal for a state-owned Danish utility stems solely from the involvement of the US investment bank, derided this week by protesters in Copenhagen waving banners of a vampire squid.

[...]

4. Goldman’s veto rights

The sharing of risk was not the only problem people found in the finance ministry document. It also detailed how New Energy Investment – the name of the investment vehicle Goldman is using to buy the stake – will get veto rights that no other investor will enjoy.

So if Dong wants to deviate from its current business plan, change its chief executive or finance director, make a big acquisition, or sell new shares, it needs to gain the prior approval of Goldman.


Goldman Deal on Danish Energy Splits Copenhagen Coalition
Bloomberg. By Peter Levring and Christian Wienberg Jan 30, 2014.

Denmark’s government mustered enough votes to let Goldman Sachs Group Inc. (GS) buy a stake in state-owned Dong Energy A/S after resistance to the deal prompted one of the ruling coalition’s three parties to quit.

The government of Prime Minister Helle Thorning-Schmidt won majority lawmaker backing for the deal even after the Socialist People’s Party left the coalition today.
Socialists Furious As Denmark Lets Goldman Have The Dong
Zero Hedge, 30/01/2014.

Yesterday we reported that Goldman’s attempt to buy an 18% stake in Dong Energy, the world’s biggest operator of offshore wind farms, while largely preapproved by Danish politicians, had met with solid resistance by the broader population, which had started a petition to block the sale, signed by nearly 200,000 as of yesterday. Alas, despite the valiant effort by the population to keep the energy company - with 68% of the population polled as being against the deal - the country’s politicians, certainly with no palms greased by the world’s biggest depositor-insured hedge fund - just let Goldman have the DONG.  As Bloomberg reports, “a majority in Denmark’s parliament will let Goldman Sachs Group Inc. proceed with its purchase of a stake in state-owned utility Dong Energy A/S, according to a senior lawmaker in the ruling Social Democrat Party.”
Angry Danes Refuse To Sell 19% Of Their DONG To Goldman Sachs
Zero Hedge, 29/01/2014.

With the (emerging) world suddenly collapsing, appropriately enough on the Chairsatan’s last FOMC conference, here is an amusing update from Denmark where apparently the locals are less than excited about giving away their DONG (that would be Danish Oil & Natural Gas for the perverts) to Goldman Sachs. Specifically, over the past several days, a whopping 186,000 Danes have signed a petition to stop the sale of a 19% stake with extraordinary minority stakeholder rights in DONG to Goldman Sachs. Then again, every DONG has its price...

quinta-feira, maio 15, 2014

Fraude com vento gera dívidas impagáveis

Terra queimada acima da aldeia da Carvalhosa, Serra de Montemuro

Bolha eólica vai acabar por rebentar

Há quantos anos é que a EDP anda a pedir empréstimos alguns meses antes da distribuição de dividendos? E porquê? Ninguém investiga estas coisas? Porquê? Quem cobre quem, o quê e a que preço?


“O fabrico, instalação e operação dos parques de energia eólica consomem mais de três vezes a energia que alguma vez produzirão” — Charles S Opalek Pe. (1)

Taxpayers fund wind farm scam
By Ben Robinson, 23 February 2014 10.33am. Sunday Post

Wind farm firms have been accused of building huge, ineffective turbines to exploit a lucrative loophole funded by the taxpayer.

[...] Scottish Conservative MEP Struan Stevenson last night blasted: “The whole thing is getting exposed as one of the biggest scandals since the collapse of the banks and de-rating is simply another spoke in the wheel.”

Labour MP Sir Tony Cunningham, who represents Workington in Cumbria, recently quizzed the Westminster Government to find out what action it was taking. In response to his parliamentary question Energy Minister Michael Fallon revealed he was aware that eight of 110 turbines installed at the higher 100kw to 500kw FIT rate up to September 2013 had been de-rated.

António Mexia e José Sócrates deveriam ser julgados pela patifaria em que ambos comungaram: o embuste da energia eólica e das concomitantes barragens que tem provocado, pelo preço que custaram, custam e vão custar se nada fizermos (2), o corte de fornecimento de eletricidade a quase um milhão de portugueses. Só a EDP ganhou com as taxas de reativação mais de 50 milhões de euros!

Em vez de andarmos todos contentes a frequentar festivais de música e exposições supostamente patrocinados pela EDP, deveríamos boicotar tais iniciativas, em nome da decência. Pois quem paga esta propaganda cultural são os consumidores que em Portugal suportam os mais elevados custos de energia (em paridade do poder de compra) da Europa!

A armadilha da Goldman Sachs

José Sócrates e António Mexia (isto é, o miolo do Bloco Central) foram, consciente ou inconscientemente, testas de ferro da operação de transferência de dívida americana da Goldman Sachs —ex-proprietária de negócios eólicos especulativos, como a Horizon Wind Energy (3)— para Portugal. Esta compra e uma série de compras induzidas por este passo para a morte levou a um endividamento descomunal da EDP: 18 mil milhões de euros, o equivalente ao que custariam à época dezoito pontes Vasco da Gama. O relatório e contas de 2013 menciona uma dívida de 17 mil milhões, o que só prova quão difícil é pagá-la. O negócio especulativo com a energia solar deixou de o ser desde que na Cimeira de Copenhaga de 2009, pela voz da China, Índia e Brasil se esvaziou o embuste do mercado global de créditos de CO2 equivalente. A Goldman Sachs impingiu assim um negócio envenenado à EDP em março de 2007, que o cabotino Mexia comprou alegremente.

As compras americanas da EDP, induzidas pela Goldman Sachs, são, pois, a principal causa do endividamento excessivo da empresa, do subsequente embuste do dito Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico e, finalmente, do preço escandaloso que os portugueses pagam pela energia elétrica fornecida pelo oligopólio da energia.

Quase um milhão de portugueses é anualmente atingido por cortes de fornecimento de energia em razão do preço excessivo da mesma. Como se isto não bastasse, o estado e a partidocracia parasitária que temos subsidiam com taxas a RTP para que esta possa concorrer com as operadoras privadas.

Já todos demos pela falcatrua. Então porque é que governo e partidos políticos não fazem nada e, pelo contrário, despedem ministros e secretáriso de estado que tentam corrigir o crime diariamente cometido? Porque preferem substituir ministros independentes (Álvaro Santos Pereira) por proxis invertebrados: Pires de Lima? É caso para dizer, votem nesta corja, mas depois não se queixem!

Mais cedo ou mais tarde as concessões aos rendeiros da energia e seus testas de ferro pagos a peso de ouro (600 mil euros/ano para António Mexia, 490 mil para Eduardo Catroga), mas também aos rendeiros e cleptocratas da água, das autoestradas e pontes, etc. serão compreendidas como o que verdadeiramente são: assaltos a coberto de leis iníquas, cortesia do parlamento populista que temos.

Quando o crime for completamente percebido não restará outra alternativa que não seja fazer regressar a exploração destes recursos à esfera pública, com regras claras e vigilância democrática transparente e apertada.

À medida que os banksters desmascarados forem sendo engolidos pelos bancos centrais (a verborreia sobre o neoliberalismo não passa do sonho húmido que alimenta a moribunda 'esquerda'), os Mexias, Catrogas, Ferreiras, Coelhos e Sócrates deste sítio mal frequentado serão devidamente liofilizados.

António Mexia mantém o salário fixo de 600 mil euros
12/05/2014 | 19:29 | Dinheiro Vivo

Confirma-se também que a política de remuneração do conselho executivo e do conselho geral e de supervisão (CGS), o orgão onde estão os representantes dos acionistas, é para manter durante mais um ano. Por exemplo, Mexia, mantém o salário fixo de 600 mil euros por ano, o mesmo que recebe desde 2006, e ao qual acresce uma remuneração variável anual que depende dos resultados. E o presidente do CGS, Eduardo Catroga, mantém o salário anual de 490 mil euros.

Diz o cabotino da EDP que uma maioria albanesa de 99,97% dos acionistas aprovam a sua largesse. Pudera! A criatura rouba um país inteiro para se remunerar (e ao Catroga), distribuir dividendos e pagar dívidas que comprou sem pedir licença a ninguém, e ainda tem os acólitos do Bloco Central da Corrupção a subscreverem tamanho embuste.

Escuridão. EDP corta luz a mais de 400 mil famílias por ano
Por Ana Suspiro e Filipe Paiva Cardoso. 31 Jan 2014 - 05:00. i online

Em três anos, EDP terá ganho 50 milhões com taxa de reactivação

A EDP cortou a luz a mais de 400 mil famílias por ano em Portugal continental desde 2011, segundo os números avançados pelo governo ao parlamento. De acordo com estes dados, enviados pelo Ministério do Ambiente e Energia em resposta às solicitações do Partido Comunista, a EDP Distribuição cortou o fornecimento a 511 mil clientes em 2011, 455 mil em 2012 e a mais 405 mil consumidores de baixa tensão durante o ano passado. Estes clientes são famílias e pequenos negócios. O número caiu, mas ainda representa 6,7% dos seis milhões de clientes de electricidade. Segundo a EDP, os dados incluem casos de falta de leitura do contador por mais de um ano e casas desabitadas.
Gestão da EDP desafia Estado nas barragens
15/05/2014, 00:01 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

A EDP diz-se tranquila sobre a investigação da Comissão Europeia aos termos em que o Estado português acordou, em 2007, a extensão das concessões das barragens da EDP. A empresa deixa até um desafio ao Estado. "Se alguém quiser fazer um leilão e pagar o que nós pagámos estamos disponíveis", comentou João Manso Neto, administrador da EDP, após o Investor Day, em Londres.  
EDP espera que o Governo não faça novos cortes no sector eléctrico
14 Maio 2014, 09:24 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

“Com a excepção da tarifa social, cujas alterações nós compreendemos, esperamos que as regras do jogo se mantenham inalteradas”, afirmou esta quarta-feira em Londres o presidente executivo da EDP, António Mexia.

Dívida da EDP leva Moody’s a manter perspectiva "negativa" para o "rating"
13 Maio 2014, 16:13 por Edgar Caetano | Jornal de Negócios

Agência não reflectiu a melhoria do "rating" de Portugal na notação da EDP, que continua no nível mais alto de "grau especulativo" mas com perspectiva negativa. "Ratings" da REN, Refer e Brisa podem subir.
EDP contra contribuição extraordinária para lá de 2015
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato | DN

"Em 2015 era esperado, mas não incluímos isto em 2016 porque nos foi dito que não estaria lá. [A contribuição] foi estendida por um ano, mas não esperamos uma nova extensão porque não consideramos ser necessária", disse António Mexia durante o Dia do Investidor realizado hoje em Londres.

No primeiro trimestre, a EDP pagou 15 milhões de euros para a contribuição extraordinária aplicada ao setor energético em Portugal, criada no âmbito do Orçamento do Estado (OE) para 2014.

Mexia considerou que o resultado da EDP no primeiro trimestre deste ano mostra "resiliência, tendo em conta que é o primeiro com impacto das alterações regulatórias em Portugal e Espanha".

Em Espanha, a EDP Renováveis foi penalizada por alterações regulatórias que resultaram num encargo de 18 milhões de euros.
Investigação às barragens: Mexia diz que alterar contrato implica pagar "muito" dinheiro à EDP
15/05/2014 | 09:10 | Dinheiro Vivo

A Comissão Europeia está, desde setembro de 2013, a realizar uma investigação aprofundada aos contratos que a EDP assinou com o Estado em 2007 para continuar a gerir as barragens e a receber uma tarifa fixa. A investigação está agora em consulta pública e segundo Bruxelas o Estado terá recebido menos do que devia, ou seja, a EDP terá tido um ganho que não devia. Mas a empresa não podia estar mais tranquila.
Mas entretanto mais vale prevenir do que remediar...

E assim, a EDP lá vai vendendo a descomunal dívida tarifária que supostamente é uma dívida dos consumidores e que, por isso, não apareceu ainda inscrita, como deve, na dívida pública. Aos idiotas úteis da especulação financeira a EDP impinge o que considera ser uma dívida segura, com o argumento falacioso de que 'o Estado paga sempre'. Pois não paga, não senhor! E é por isso que a EDP anda a vender a dívida tarifária pela porta do cavalo...

EDP quer vender 800 milhões de euros de défice tarifário por ano
14 Maio 2014, 12:03 por Miguel Prado | Jornal de Negócios

O administrador financeiro da EDP, Nuno Alves, admite que o défice tarifário da electricidade “é um bom activo”, mas a estratégia do grupo passa por progressivamente diminuir a exposição da EDP, titularizando pelo menos 800 milhões de euros por ano.
O programa Olhos nos Olhos da TVI esclarece finalmente a tramóia das eólicas (LINK)

Quadro mostrado no programa Olhos nos Olhos


NOTAS
  1. A fraude eólica

    Os geradores eólicos quase nunca produzem a energia que anunciam. Raramente vão além de 20 % da capacidade máxima de produção anunciada.

    A energia eólica não é confiável, pois só é capaz de responder se houver vento, ao contrário das fontes fósseis e das barragens se estas tiverem água nas albufeiras.

    A energia eólica não é limpa. É preciso uma grande quantidade de energia suja para extrair as matérias primas, fabricar os componentes e instalar as turbinas.

    Os geradores eólicos não são amigos do ambiente. São barulhentos, feios, matam morcegos e pássaros, interferem com os radares e são responsáveis por uma série de problemas de saúde humana.

    Os geradores eólicos consomem eletricidade, quer estejam a trabalhar ou não. Frequentemente a energia consumida pelos geradores em repouso nem sequer é contabilizada. É fácil adivinhar quem paga este consumo invisível...

    Em teoria, se 20% da geração de energia elétrica dos EUA fosse substituída pela energia eólica, a diminuição das emissões de CO2 seria da imperceptível ordem dos 0,00948 %.

    Tudo somado, a energia eólica não tem qualquer impacto na redução das emissões de CO2, porque as imprescindíveis centrais de backup, alimentadas a energia fóssil, têm agora que operar em regime de pára-arranca, com grandes perdas de eficiência, para poderem compensar o funcionamento errático da energia eólica.

    A energia eólica não vai, em caso algum, substituir as energias fósseis. A Alemanha estima que em 2020 até 96 % da sua capacidade de produção de energia eólica terá que ser apoiada por novas centrais a carvão.

    A energia eólica não vai reduzir a dependência dos países que importam grandes quantidades de petróleo e gás natural, como é o caso dos EUA, pois se a energia eólica substituir apenas 20% da energia elétrica necessária nos EUA, as importações de petróleo cairão apenas uns ridículos 0,292 %.

    Os geradores eólicos têm um EROEI (retorno energético da energia investida) vergonhosamente baixo: 0,29.

    O fabrico, instalação e operação de parques de energia eólica consomem mais de 3 vezes a energia que alguma vez produzirão!

    A energia eólica é um grande negócio. Os grandes ganhadores são os promotores, os proprietários de terras, os agentes e corretores, os bancos, as empresas de construção, os fabricantes de equipamentos, os governos, os beatos da ecologia e os ambientalistas, os investigadores, as universidades, os meios de comunicação. Os grandes perdedores são os contribuintes e quem paga as contas da eletricidade.

    Charles S Opalek Pe
    [tradução livre de Windpower fraud]
  2.  O custo das barragens construídas para alimentar as eólicas, um embuste da parelha Sócrates-Mexia, não é tido em conta, nem para calcular o preço real da energia eólica produzida, nem para o cálculo das emissões de CO2 equivalente, nem para conhecer o custo catastrófico da erosão da costa portuguesa junto aos estuários de rios segmentados por sucessivas barragens. Querem praias e turismo, querem salvar as vossas casas? Perguntem ao Mexia! Perguntem ao Pinóquio! Ver este vídeo esclarecedor...



  3. April 16, 2003 - EERE News Archives & Events
    Zilkha Renewable Energy Plans 400-Megawatt Wind Facility in Illinois
    Zilkha Renewable Energy is planning a 400-megawatt wind power plant in central Illinois, which would be among the largest wind power facilities in the United States.

    Março 22, 2005 - Renewable Energy World.com
    Zilkha Acquired by Goldman Sachs
    New York, New York [RenewableEnergyAccess.com] Wind energy developer Zilkha Renewable Energy of Texas has finished negotiating with the Goldman Sachs Group of New York on an acquisition agreement. Goldman Sachs plans to purchase a controlling interest in Zilkha, and the transaction is expected to close during the second financial quarter of 2005 after regulatory approvals.
Atualizado: 16/05/2014 23:32 WET

terça-feira, maio 06, 2014

O Grande Roubo da Energia


O maior crime do governo 'socialista', a par da bancarrota do país.
in Pensar Ansiães

Goldman Sachs, José Sócrates e António Mexia são os vilões de um crime por investigar, julgar e punir


Os concessionários do embuste das novas barragens justificaram a construção destas afirmando que se as mesmas não fossem construídas o país ficaria às escuras. O que está em marcha, porém, é a destruição de dez rios fantásticos e o esvaziamento das nossas carteiras por causa deste embuste e deste assalto.

A "bolha" dos rendeiros e piratas da energia elétrica (EDP, Iberdrola, Endesa) vai ser cada vez maior, tal como o resto da dívida acumulada pela cleptocracia que levou o país à bancarrota.

O consumo da eletricidade está a diminuir e vai continuar a diminuir. Os argumentos do plano nacional de barragens já caíram todos. Contra factos não há argumentos.

Mais dez barragens para quê? 

Só se for para encher as contas offshore do Bloco Central da Corrupção. O crescimento do PIB nos próximos dez anos andará entre 0% e 1% (ou coisa que o valha). Teremos certamente uma depressão demográfica imparável até 2050 (a menos que haja uma avalanche de refugiados do outro lado do Atlântico e do leste europeu em direção a Portugal). As anunciadas medidas de eficiência energética da UE implicarão necessariamente menos consumo de energia e não mais consumo de energia. Logo, o excesso de produção de energia atual e das próximas décadas ou é exportado a preços próximos de zero — pois há excesso de energia elétrica por essa Europa fora —o que não há é petróleo e gás baratos!!!— ou vai para o lixo.

No entanto, este excesso de energia é pago e será pago, se não anularmos os contratos criminosos existentes, a preço de caviar pelos indígenas da Lusitânia, que alegremente votam na corja partidária que nos afundou. Os piratas da EDP (Mexia/PSD), Iberdrola (ex-PCP Pina Moura/PS) e quejandos são quem leva carne aos partidos, não se esqueçam!

Mas há algo que todos têm escondido neste escândalo. Chama-se Goldman Sachs.

A dívida acumulada da EDP, de mais de 18 mil milhões de euros, foi basicamente importada dos Estados Unidos, via Goldman Sachs, com a colaboração criminosa de José Sócrates e António Mexia, dois expoentes máximos da falência do país.

Imagino que o Moedas ('ex' diz ele, mas eu não acredito) da Goldman Sachs dorme com o Passos de Coelho e com o Portas para impedir que isto se saiba, e sobretudo para garantir que o roubo em curso prossiga.

Ora aqui está um assunto para o Paulo Morais e o Marinho Pinto estudarem a fundo durante a campanha para as eleições europeias. É simples:

Goldman Sachs > Horizon Wind Energy > EDP > Plano Nacional de Barragens > Governo PS, com encaixe antecipado de umas centenas de milhões de euros para o Pinóquio fazer figura de forte perante os indígenas, e continuar a tomar o pequeno almoço no Ritz > e finalmente  rendas excessivas, como educadamente lhes chamou a Troika.

Não nos esqueçamos que por causa deste roubo a corja partidária do governo despediu um secretário de estado e um ministro, sem um ai que fosse do rato de Sacristia que puseram a palrar em nome do PS.

Basta ver bem este sítio da EDPR Wind Farms para percebermos de onde vem o aumento da fatura de eletricidade que os portugueses pagam.


ÚLTIMA HORA (11 maio 2014)

EDP cortou eletricidade a 285 mil famílias em 2013
Jornal de Notícias, 11-05-2014, 12:26 WET

A EDP cortou, no ano passado, o abastecimento de eletricidade a 285 mil famílias que não pagaram a conta da luz, cerca de 5% do total de clientes da empresa. O processo de corte por incumprimento de pagamento é um procedimento "de último recurso".

O número de cortes por falta de pagamento manteve-se "estável" nos primeiros nove meses do ano passado, face ao mesmo período de 2012, representando cerca de 5% dos 5,7 milhões de contratos de abastecimento com a EDP, disse à Lusa fonte da elétrica.
Se a este número somarmos os fornecimentos suspensos das 200 mil pessoas que emigraram nos últimos anos é fácil concluir que o consumo de electricidade vai continuar a diminuir. Tendo, por outro lado, em conta os próximos aumentos do preço escandaloso da electricidade, o número de famílias sem luz irá ainda aumentar. É uma questão de tempo.

Há duas maneiras de dar a volta a este problema dramático:
  1. garantir o acesso doméstico quase 'gratuito' à água, luz e gás, para consumos mínimos per capita, a apurar, tal como temos, por exemplo, o acesso 'gratuito' às estradas e caminhos públicos convencionais (na realidade, trata-se de uma redefinição de prioridades do Orçamento de Estado); ou 
  2. forçar o oligopólio da eletricidade a baixar os preços do serviço que prestam, ao mesmo tempo que se retiram das faturas da EDP, Galp, Endesa, Iberdrola, etc., as taxas e os custos abusivos que lá vêm incluídos todos os meses, como, por exemplo, a indecorosa taxa da RTP-RDP, os CIEG, etc.
E por fim, parar imediatamente a construção das novas barragens.
Atualizado: 11-05-2014 22:24 WET

terça-feira, fevereiro 04, 2014

Goldman Warns Global Slowdown Getting "More Serious" | Zero Hedge

Acabou o discurso sobre a bonança de 2014 :(

Goldman's Global Leading Indicator's January reading and the latest revisions to previous months paint a significantly softer picture of global growth placing the global industrial cycle clearly in the ‘Slowdown’ phase. They add, rather ominously, While the initial shift into ‘Slowdown’ (which we first noted in October) had a fairly idiosyncratic flavor, the recent growth deceleration now looks more serious than in previous months. Of course, as we noted yesterday, Jan Hatzius us rapidly bringing his optimistic forecasts back to this slowdown reality.

Goldman Warns Global Slowdown Getting "More Serious" | Zero Hedge