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sexta-feira, agosto 07, 2015

Finpro e a cleptocracia indígena

Obrigado WHKITG

A turma 'socialista' andou a jogar dinheiro da Segurança Social no casino dos private equitiy


A nomenclatura partidária está a esconder o escândalo Finpro com doses maciças de propaganda em volta do magno tema das estatísticas do emprego. O pânico eleitoral é evidente, para o PS, mas também para o PSD e o CDS/PP.

Ora veja quem então andou a brincar com a sua reforma.

Portuguesa Finpro obrigada a vender a participação no Grupo TCB
6 Agosto, 2015 at 14:00 por T&N

Os 18,5% do Grupo TCB, adquiridos em 2007 pela portuguesa Finpro, serão em breve colocados à venda na sequência da falência da holding controlada por Américo Amorim, Banif e CGD.

Falhado o primeiro PER e recusado o segundo, o destino da Finpro é a insolvência e a liquidação dos activos para saldar as dívidas acumuladas de 251,7 milhões. Entre esses activos destaca-se a participação indirecta, através da Portobar Capital, no capital do Grupo TCB, o maior operador portuário espanhol.

[...]

É este activo que terá agora de ser alienado. Curiosamente, o BIC, controlado a 25% por Américo Amorim, quando da apresentação do primeiro PER, e também a Caixa Geral de Depósitos, no segundo PER, votaram contra os planos de recuperação da holding apresentados pelos accionistas.

Estado e Amorim juntos na falência da Finpro
Negócios, 06 Agosto 2015, 00:01 por Rui Neves

Depois de dois processos de revitalização falhados, a Finpro declarou-se falida. A dívida ultrapassa os 250 milhões de euros. Segue-se a liquidação da sociedade controlada pelo Estado, Banif e Américo Amorim.


Finpro reconhece créditos inferiores aos reclamados pela banca
Sol, Sandra Almeida Simões | 07/04/2015 15:01

A Finpro é uma sociedade gestora de capitais públicos e privados. O Estado – através do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social –, o Banif, a CGD e Américo Amorim são os seus principais accionistas.

[A Finpro] Fundada em 1998 [durante o governo PS-Guterres-Pina Moura-Coelho-Sócrates], [...] começou por dedicar-se ao investimento em private equity e infra-estruturas. Hoje, tem vários investimentos internacionais e aderiu, sem sucesso, a um primeiro Plano Especial de Revitalização no Verão de 2014.

Ou seja, durante dois governos cor-de-rosa os descontos da segurança social andaram a alimentar uma holding de private equity sem que nada tivesse sido perguntado aos contribuintes. A negociata (1) até funcionou, como agora se vê, em regime PPP: lucros para os privados, enquanto houve, prejuízos para os contribuintes e para os eleitores que há décadas alimentam a corja corrupta do Bloco Central—a ostras, pérolas e Pão de Ló— assim que a tempestade financeira mundial começou.

A Auditoria Integrada ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, IP, pelo Tribunal de Contas, em 2009, e o correspondente Relatório publicado em 2010 (ver PDF), dão claramente conta da trapalhada e ausência de transparência da parceria cujo fim agora conhecemos.

A cleptocracia indígena no seu melhor.

Ainda vai votar no PS?

NOTAS
  1. Não deixa de ser sintomática a mudança de direção deste Instituto sempre que muda o governo. Por exemplo, o presidente do IGFCSS entre 2006 e 2013, nomeado pelo governo de José Sócrates, foi Manuel Pedro Baganha, grande entusiasta da privatização e obscuridade crescente do organismo encarregado de administrar o fundo de capitalização dos nossos descontos para a Segurança Social. Não será este mais um caso para a PGR investigar?