quarta-feira, maio 20, 2015

Depois do falso Sócrates

José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Nem sequer o apelido era verdadeiro


É tão grave termos aturado um Pinóquio mitómano de apelido oculto chamado José Sócrates, como aqueles que com ele colaboraram no saque e quase destruição económica, financeira e institucional do país. Sócrates está preso e deve ser julgado. Mas falta neutralizar ainda, judicialmente, uma ou duas centenas de piratas especialmente perigosos que ainda operam na sombra, ou às claras, para prolongar a mediocridade e corrupção pandémica que nos estiola a todos.

Depois, depois de engavetar os maiores crápulas do país, sem olhar às cores que exibem na testa, haverá que corrigir a Constituição e as instituições, retirando-lhes todas as cavilhas que permitem a formação das castas e máfias que impedem o país de levantar voo.

Basta observar o impacto das companhias de aviação Low Cost no turismo e na economia do país, para se perceber o grau de destruição, bloqueio e corrupção em rede que a manutenção do populismo democrático e do neo-corporativismo constitucional transporta contra o nosso futuro coletivo.

Este Sócrates mitómano, autoritário e —ao que parece— ladrão, foi um epifenómeno de algo mais grave ainda, que há que neutralizar em Portugal: a corrupção das instituições, que por si mesma induz o deprimente comportamento moral de uma larga franja da nossa cidadania deformada.

Sobre este tartufo laico, dois livros:
  • Cercado—Os Dias Fatais de José Sócrates, de Fernando Esteves
  • O Dossiê Sócrates—A investigação do percurso académico de José Sócrates. Com factos novos. 2ª edição, de António Balbino Caldeira
E um link para  "Do Portugal Profundo"

Última atualização: 21/5/2015 15:12 WET

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1 comentário:

Anónimo disse...

(...) Basta observar o impacto das companhias de aviação Low Cost no turismo e na economia do país (...)

Ora aqui está algo que sempre pensei e defendi. Facilitar a vida às companhias aéreas low cost fez e faz mais pelo turismo (e não quero saber se é de massas ou de elite, há lugar para todos) do que milhões gastos ao erário público, com campanhas cá dentro e lá fora, como foram as de triste memória West Coast of Europe e a muito infeliz Allgarve.