quarta-feira, julho 02, 2014

O fascismo fiscal não passará!

O confisco realizado pelo estado em nome da Via Verde é um crime partilhado entre o estado pirata que temos e os rendeiros do regime—cortesia do governo socratino que arruinou o país

 
Fisco com acesso rápido à base de dados das contas bancárias
02 Julho 2014, 00:01, Jornal de Negócios

Dados de contribuintes investigados vão passar a ser transmitidos ao Fisco directamente e por um processo informático mais rápido do que o actual. Objectivo é acelerar inspecções e penhoras.

A Autoridade Tributária e Aduaneira vai passar a ter um acesso directo à informação constante na base de dados de contas do Banco de Portugal, passando a receber os dados "preferencialmente por via electrónica". ...

Mais rápido ainda?! O princípio 'primeiro paga, depois contesta, depois acerta, etc.' é ilegítimo. Ainda por cima quando é escandalosamente evidente que tal terrorismo (que dirão os sindicalistas do TC?) não se aplica a banksters, nem aos políticos de topo. Sarkozy foi ontem detido por suspeitas de financiamento ilegal das suas campanhas. Por cá, os piratas banqueiros pavoneiam-se pelas televisões, pelos jornais, pelas receções palacianas, e convocam Conselhos de Estado!

Portugal caminha rapidamente para o FASCISMO FISCAL, cortesia da irresponsável, populista e corrupta partidocracia que temos. Está em curso um assalto à propriedade e à poupança dos portugueses, em nome dos privilégios dos rendeiros (banksters e companhia), devoristas (as pandilhas do avental e das corporações salazaristas recauchutadas e expandidas) e partidocratas.

Esta corja ainda não entendeu que depois do colonialismo que felizmente acabou, e deppis do maná comunitário, vai mesmo ter que mudar de vida, pois o FASCISMO FISCAL NÃO PASSARÁ!

PS: ou muito me engano, ou vamos precisar de um novo resgate em 2016-2017. Até lá, se a partidocracia continuar na mesma, isto é, sem tocar em nada do que é essencial, e prosseguir a sua sanha fascista contra a propriedade privada e a poupança dos portugueses, subserviente como até agora, dos insolventes e criminosos banqueiros que temos, haverá mais do que espaço eleitoral e oportunidade para criar um grande partido político da decência democrática, da solidariedade efetiva e da liberdade. Marinho Pinto faz bem ao falar pouco e esperar para ver. Mas haverá certamente outros e imprevisíveis alternativas ao lodaçal do regime falido e clpetocrata em que se transformou Portugal.

António José Seguro, e quem o ajuda, têm uma excelente oportunidade para fazer do PS um partido diferente e apontar caminhos de salvação para esta democracia profundamente doente e corrompida. Se, no entanto, AJS perder tempo com retóricas maniqueístas e continuar colado aos banksters e rendeiros do regime, afogar-se-à com o resto da corja devorista. Mas, como se sabe, o poder tem horror ao vazio...

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