terça-feira, junho 10, 2014

Quinta dos Ingleses: ganhou o bom senso

Reunião Assembleia Municipal de Cascais 27 de maio de 2014





Carcavelos | Quinta dos Ingleses: só vale a pena ouvir a intervenção de Gonçalo Lage (2:24:47), pois resume uma argumentação séria sobre o plano de urbanização da Quinta dos Ingleses.


O PS fez mais uma triste figura: desta vez votou contra, mas há décadas que aprova e apoia todas as versões agravadas do mesmo plano, ou não fosse o PS de Judas que aprovou a aberração arquitetónica que é o centro comercial à entrada da vila de Cascais e outras bravatas de pura especulação imobiliária analfabeta, ou não fosse o PS que nunca fez o que quer que fosse por Carcavelos. Aliás, a malta 'socialista' que concorre a Cascais é quase sempre paraquedista. Preferem Sintra para viver, ou preferiam, quando aquela estrela da manhã lhes deixava fazer tudo que aos vulgares cidadãoas não permitia!

Quanto ao PCP, Bloco e ao indigente Forum por Carcavelos, nem vale a pena perder tempo com o seu populismo sem cura. O PCP quer manter a vila turísitca de Cascais pejada de cartazes partidários com aquela magnífica qualidade gráfica que se lhe reconhece, o Bloco andou a reunião inteira a tentar transformar o período de antes da ordem do dia numa votação subreptícia para impedir a votação do Plano de Pormenor do Espaço de Reestruturação Urbanística de Carcavelos-Sul (PPERUCS), em suma, o Público descreveu a Assembleia em tom épico:
“Houve gritos, insultos e até choro ao longo das quatro horas que durou a reunião da Assembleia Municipal de Cascais. Nesta terça-feira à noite, o polémico Plano de Pormenor do Espaço de Reestruturação Urbanística de Carcavelos-Sul (PPERUCS), que prevê uma mega-urbanização para a Quinta dos Ingleses, foi aprovado sob forte protesto de grande parte dos cerca de 200 munícipes presentes, obrigando mesmo a algumas interrupções e à intervenção da polícia.”
Em casos como este o recurso ao referendo, aliás a dois referendos, um referendo circunscrito à freguesia de Carcavelos, para apurar a vontade dos fregueses, e um segundo, municipal, para apurar a vontade do concelho, pois as responsabilidades financeiras e o alcance do que está em causa extravasa o mero interesse local, teria sido o ideal.

Mas para aqui chegarmos será preciso ainda percorrer um longo caminho democrático, que nomeadamente nos liberte do populismo organizado e dos poderes fáticos da partidocracia que nos levou à desgraça. Mas este processo, apesar de longo de décadas, aproxima-se de uma solução equilibrada. Falta ainda debater a qualidade dos projetos que continuam no tinteiro. Mas lá iremos!

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